segunda-feira, 21 de julho de 2008

CARRAFUFA é...o cachorro de uma menina que viva com os pais em...



Eu começo,e a pessoa que vier depois continua a história.

Mas tem que ter sentido.... pois o cãozinho cresceu e está muito doente agora...Percebem?
vamos lá ver que se pode fazer

26 comentários:

Anónimo disse...

...Vale de Mimosas.
Todos os dias de manhã bem cedo, o Carrufa latia por baixo da janela da menina, pois tinha esperado a noite toda e agora estava impaciente de poderem (.../...)

m disse...

Awww what a cute little dog!! :)

Avó Pirueta disse...

ir correr pela areia da praia, ainda molhada da maré cheia que lentamente se esvaziava. A menina às vezes atirava-se ao chão, tanto de cansada como para enganar o Carrufa, que, apanhado de surpresa, mergulhava de focinho na areia. A menina, marota, ria-se, levantava-se e....

Anabela Magalhães disse...

e corria em direcção ao mar, azul, mergulhando na água fria que lhe gelava o corpo deixando-a com aquela sensação estranha, mas saborosa, que se entranhava carne adentro até lhe gelar os ossos.
E o Carrufa...

CLAP!CLAP!CLAP! disse...

arfando, ficava quase como sorrindo a olhar toda a amenina como só ele a podia ver. Os olhos enchiam-se de um brilho intenso e o que restava de um rabito mal-nascido,abanava freneticamente como que esperando pelo toque doce amaciado do alto das madrugadas de espera. Era assim que

Anónimo disse...

Pode-se participar mais do que uma vez, Meste Clap? Pergunta a Abuelita

CLAP!CLAP!CLAP! disse...

Abuelita:
Este é o barómetro ideal e que me irá dar indicações preciosas para saber se devo ou não continuar com a cosntruçoa do blog....
ha um cheiro a morte terrivel no ar!

Anabela Magalhães disse...

Deves continuar com o blogue...kakakakaka... já vens tarde com as tuas dúvidas existenciais!!!!!!!!!!!!

Natura disse...

Desculpem a correcção. É a Carrafua. É a minha cadela, que está comigo desde 1993. Cresceu comigo e por vezes é a minha única companhia. Impossível entender como nasce tanto amor por um pequeno animal. Pois eu não tenho vergonha nenhuma de dizer que a minha cadela é dos seres mais preciosos da minha vida

Elsa C. disse...

...permanente estado dubitativo.
Não sabia qual era a sua natureza. Pior: a sua identidade, metamorfeseava-se, sempre que o abandonavam e era repetidamente adoptado: foi Carrafufa, Carrufa e Carrafua. Agora, não sabia quem era. Perdera-se por entre os signos. E, tal como o seu actual dono, insistia em querer ser amado. Desejava a mão humana. Mas o humano perdera-a. O seu sorriso triste não era mais do que o reflexo do triste sorriso do dono.
O dono tomou uma decisão: a partir de agora todas as palavras seriam suprimidas. Os nomes desapareceram.
Os Sorrisos regressaram.

Elsa C. disse...

Já perceberam que com as palavras também decidi suprimir a menina...

Anónimo disse...

E nessa ausência de nomes a menina percebeu que afinal, aos olhos da Carrafua, era ela que estava doente. Com o ritual dos comprimidos a vulso, os sonhos desfilavam persistentes, sempre iguais em forma e cor: Carrufa queria ser afagada e escovada. Poder sair, soltar-se. Passear ao sol no colo ou nos braços. Poder refrescar-se frugalmente no regato junto à praia e sentir o cheiro das últimas temporada de felicidade… Sempre que as fotos de recordações desfilavam , ela retomava esse passeio, mesmo que o fizesse agora em casa, já deitada na alcofa improvisada, mas de onde poderia ver pela vidraça baixa…

Anabela Magalhães disse...

o dono de Carrufa, o seu verdadeiro dono, tanto quanto se pode ser dono de um animal, que era louco por cães, louco por Carrufa, e chegava a preferir a sua companhia à de outros humanos, mesmo que familiares. E via Carrufa. A menina observava-os pela vidraça imaginando aquele passeio a três...

Anónimo disse...

pensava em como o Carrafufa tinha mudado desde os seus tempos de menina! Ela também, claro, por isso era capaz de imaginar aquele passeio a três, com o seu velho amiguinho ao colo, ora de um, ora de outro.
Mas como haveria ela de arranjar um argumento, natural, interessante, inteligente, para bater à porta do vizinho e falar-lhe do Carrafufa? Será que ele não iria pensar que

CLAP!CLAP!CLAP! disse...

PONTO DA SITUAÇÃO:
Carrufa é um cachorro de uma menina que vivia com os pais em Vale de Mimosas.
Todos os dias de manhã bem cedo, o Carrufa latia por baixo da janela da menina, pois tinha esperado a noite toda e agora estava impaciente de poderem ir correr pela areia da praia, ainda molhada da maré cheia que lentamente se esvaziava. A menina às vezes atirava-se ao chão, tanto de cansada como para enganar o Carrufa, que, apanhado de surpresa, mergulhava de focinho na areia. A menina, marota, ria-se, levantava-se e corria em direcção ao mar, azul, mergulhando na água fria que lhe gelava o corpo deixando-a com aquela sensação estranha, mas saborosa, que se entranhava carne adentro até lhe gelar os ossos.
E o Carrufa arfando, ficava quase como sorrindo a olhar toda a amenina como só ele a podia ver. Os olhos enchiam-se de um brilho intenso e o que restava de um rabito mal-nascido, abanava freneticamente como que esperando pelo toque doce amaciado do alto das madrugadas de espera. Era assim em permanente estado dubitativo. Não sabia qual era a sua natureza. Pior: a sua identidade, metamorfoseava-se, sempre que o abandonavam e era repetidamente adoptado: foi Carrafufa, Carrufa e Carrafua. Agora, não sabia quem era. Perdera-se por entre os signos. E, tal como o seu actual dono, insistia em querer ser amado. Desejava a mão humana. Mas o humano perdera-a. O seu sorriso triste não era mais do que o reflexo do triste sorriso do dono.
O dono tomou uma decisão: a partir de agora todas as palavras seriam suprimidas. Os nomes desapareceram.
Os Sorrisos regressaram. E nessa ausência de nomes a menina percebeu que afinal, aos olhos da Carrafua, era ela que estava doente. Com o ritual dos comprimidos a vulso, os sonhos desfilavam persistentes, sempre iguais em forma e cor: Carrufa queria ser afagada e escovada. Poder sair, soltar-se. Passear ao sol no colo ou nos braços. Poder refrescar-se frugalmente no regato junto à praia e sentir o cheiro das últimas temporada de felicidade… Sempre que as fotos de recordações desfilavam , ela retomava esse passeio, mesmo que o fizesse agora em casa, já deitada na alcofa improvisada, mas de onde poderia ver pela vidraça baixa o dono de Carrufa, o seu verdadeiro dono, tanto quanto se pode ser dono de um animal, que era louco por cães, louco por Carrufa, e chegava a preferir a sua companhia à de outros humanos, mesmo que familiares. E via Carrufa. A menina observava-os pela vidraça imaginando aquele passeio a três pensava em como o Carrafufa tinha mudado desde os seus tempos de menina! Ela também, claro, por isso era capaz de imaginar aquele passeio a três, com o seu velho amiguinho ao colo, ora de um, ora de outro.
Mas como haveria ela de arranjar um argumento, natural, interessante, inteligente, para bater à porta do vizinho e falar-lhe do Carrafufa? Será que ele não iria pensar que

Anabela Magalhães disse...

afinal tudo não passava de uma boa história?

CLAP!CLAP!CLAP! disse...

assunto serio!
Mail recebido :
"Nao sou de fazer isto, mas estou a sofrer muito. a minha cadela, o ser que mais gosta de mim e da minha familia tem 14 anos e esta doente. se alguem gostar de animais, se alguem ja sentiu a perda de algum devem-me compreender. por favor peço-vos que acreditem na sua recuperaçao, que dediquem 5 minutos do vosso tempo concentrados, pensando que a minha cadela vai aguentar um pouco mais. vai estar até sexta no veterinario. o que eu mais peço é que ela nao morra naquele espaço que nao é o dela. quero que esteja aqui connosco, que se sinta confortável e que não sinta que no fim da sua vida a abandonamos.



desculpam se isto é ridiculo. nao tenho noçao do que posso fazer mais. obrigada a quem compreender."
Comentarios?

Anabela Magalhães disse...

Kakakakaka... desculpa, Clap, mas não me contive... gargalhei até às lágrimas.

CLAP!CLAP!CLAP! disse...

Isso é muiito bom! Dá saúde e faz crescer.
:-) ***

Anónimo disse...

Happy-end
Finalmente a menina, agora já não tão menina, arranjou uma desculpa um tanto esfarrapada, de que lhe tinha fugido um gato para o quintal do vizinho e foi bater-lhe à porta. Quando o Carrafufa ouviu a voz da sua amiga de anos atrás, os seus velhos ossos acordaram e saltou-lhe para o colo. É claro que após este encontro muitos mais se seguiram e em breve já eram quatro. Não felizes para sempre, mas com algumas boas abertas no céu enovado da Vida. FIM

Anónimo disse...

e digo mais: FIM!

Anabela Magalhães disse...

Ponto final. Faltava o ponto final. Pronto, já está cá.

CLAP!CLAP!CLAP! disse...

Nem imaginas Anabela.
Abri o meu MSN e estava num cantinho do ecran, uma mensagem lacónica que dizia apenas : Morreu
Por momentos gelei!
É assim. Nao é?

Anabela Magalhães disse...

É, Clap. Que podemos nós fazer?

annabel disse...

¡ME ENCANTA!
Se parece a mi Mafy, ayer iba a comprar otro yorkshire, pero no tenemos mucho espacio.
Adoro los animales, cada vez más.
Cuando tenga una casa grande, tendré de todo tipo.
¿El de la imagen es un bichón maltés?
Son los que más me gustan, pero son muy difíciles de peinar :)

Empieza la vuelta ciclista en Granada, hoy contrareloj por equipos, voy a verla.
Ciao

annabel disse...

En esas dos fotos, parecemos mi Mafy y yo, jeje, pondré una foto un día de estos :)