terça-feira, 11 de novembro de 2008

Albino ,o PUTATIVO...


Já veio mostrar preocupação por uma putativa greve dos professores em Janeiro do próximo ano...

In express blog (thks)



Falta de castigo - Falta de castigo
Professores na rua ou a senhora para casa?
13:32 | Terça-feira, 11 de Nov de 2008


Os professores voltaram a sair à rua a um sábado. Em maior número do que em Março passado. Não conheço, na democracia portuguesa, nenhum grupo profissional que tenha expressado de forma tão massiva o seu descontentamento. Mais de 80% da totalidade dos seus membros é muita gente. Entre eles estão dezenas de milhar de eleitores do partido que está no Governo.

A socióloga emprestada à Educação devia ser a primeira a compreender o significado dos números. Mas não. Prefere fingir continuar a reinar com tranquilidade e determinação contra tão esmagadora prova de insatisfação. A pensar apenas na maquilhagem de estatísticas para inglês ver.

A birra, a caturrice, o aferro, a obstinação, não são pose de Estado. Evidenciam, isso sim, a pose do estado de fraqueza de convicções sobre a Educação. E esta sob a físsil casca de um autoritarismo de má memória.

A teimosia paga-se com teimosia. É um convite a que se faça o menos possível sob a capa do mais possível. Um relatório de desempenho docente também pode ser uma peça de ficção. Um professor contrafeito estimula melhor a sua imaginação para a inércia pró-passiva. Quem se trama é o aluno que precisa a serenidade da paixão e da alacridade do professor na escola.

Muitos pais não entendem isto. Até mesmo o seu representante vitalício, Albino Almeida, futuro presidente da Confederação dos Avós e Bisavós de Portugal. Já veio mostrar preocupação por uma putativa greve dos professores - um direito constitucional inalienável -, em Janeiro do próximo ano, que não se sabe se virá a acontecer. O ministério, para além de já o ter remunerado e bem, devia condecorar este seu virtuoso virtual 'secretário' de Estado para os assuntos da família. A untuosa bajulice merece alvíssaras.

Os professores ganharam a unidade entre si. Mas ainda não ganharam o coração dos portugueses, nomeadamente o dos encarregados de educação. E precisam.

Precisam de aclarar que querem avaliação objectiva. Que não são todos iguais como gémeos univitelinos. Que estão a favor do princípio de que o balda (e existe) deve ser penalizado, na progressão na carreira, face ao professor empenhado.

Sendo essa a vontade inequívoca da maioria, a mensagem não tem passado. Os professores devem esforçar-se por esclarecer que estão submergidos em papel numa avaliação criada, em 'copy/paste', do modelo chileno. Que a sobrecarga burocrática é feita à custa da energia que devia estar na preparação das aulas e nas actividades curriculares. Que não há universalidade, nem equidade, na avaliação uma vez que cada escola inventa, como pode, a sua.

E que não faz sentido que um professor de Matemática seja avaliado pelo colega do lado que é professor de Educação Visual. Ou que um professor de Francês avalie um colega de Inglês. Ou que, numa escola secundária que conheço bem, um professor doutorado, com a mais alta classificação, não seja 'titular' e esteja a ser avaliado por uma colega que é apenas licenciada. E não é titular porque esteve uns anos a trabalhar como um moiro para... fazer o doutoramento!

E muitas outras coisas especiosas que este modelo de avaliação contempla e que quem não está nas escolas desconhece. Que, por exemplo, é o ministro das Finanças quem estabelece as quotas que, em última instância, determinam o número de professores com 'Muito Bom' ou 'Excelente'. E que, para ter 'Excelente', o professor tem de ter zero por cento de faltas. Se tiver de prestar a última homenagem a um familiar próximo, e faltar, azar! Enquanto há avaliadores que são obrigados a deixar os seus alunos do 12.º ano sem aulas. Para quê? Para avaliar colegas!

Excelentes professores, esses sim, que deram uma vida à escola, profundamente desmoralizados, estão a pedir a aposentação antecipada. Com penalizações substantivas, nas suas pensões de reforma, vão para casa. Não seria mais económico, e mais sensato, mandar para casa apenas uma senhora? Quem diz para casa, diz para a universidade. Claro. Para exercer na plenitude a sua vocação autoritária, perdão, a sua autoridade... científica!

nao me estás a perceber...

Títulos para fim de tarde ( hoje...)


1-Governo faz nova proposta aos professores
2-Avaliação suspensa na Escola D.Maria em Coimbra
3-Comprar Corn-flakes
4-Alunos obrigaram ministra a deixar Fafe
5-Enviar e-mail para Adelia com relação material do PTERE.
6-Assembleia Professores ESA 5 feiras as 17 horas.
6-Medir a altura do cume da empena virada a Poente,vulgo Outão.
7-Por Cola no frigorifico
8-Ler e comentar 11 Portfolios e diários de bordo dos 12 AV até amanha de manha.
(peço dispensa?digo que fui assaltado e que me levaram as T-shirts, as bandeiras e os folios???)

HELP ME!!!