Desvende o assassinato de um rico empresário amarantino, envenenado a bordo da automotora para a Livração.Meu Deus, Fonseca! Você já leu o Repórter do Marão de hoje?", perguntou Mário, segurando o jornal nas mãos e mantendo uma expressão de horror no rosto.
"Ainda não tive oportunidade. Mas, diga-me, caro Fonseca, por que essa expressão de horror em seu rosto?", questionou, olhando pensativo pela janela e preparando-se para acender um xarrito
"Vou-lhe ler a noticia em voz alta:
'Empresário amarantino é encontrado morto na automotora para a Livraçao!Hoje de madrugada, por volta das cinco horas, foi encontrado morto, com a cabeça mergulhada na sopa de tronxuda, Joaquim Lopes, rico empresário da metalurgia amarantina. A GNR local já está no comboio a investigar as possíveis causas da morte, e ventilou a hipotese de Lopes ter morrido envenenado. O inspetor Broscas, da GNR local, descarta a possibilidade de assassinato e disse tratar-se de mais um caso de suicídio, onde o industrial se teria envenenado, com o intuito de se matar, minutos antes de comer a refeição.
Apesar do contratempo, o comboio continua o seu caminho para Régua, onde os passageiros desembarcarão.'
O que acha, Fonseca?"
" Mais um caso de suicídio' ? Não apostaria um cêntimo em Lopes!"
"Acha que foi assassinato, Fonseca?"
"Suspeito,... Suspeito... Mas, diga-me, meu velho amigo, gosta de andar de automotora?", perguntou o Fonseca, com um fino sorriso nos lábios.
" Está pensar em -- "
"Isso mesmo, Mário! Consta-me que a automotora pára em Vila Caiz, penso bem?"
"Acho que sim, mas --"
"E nesse momento exacto a automotora deve estar a aproximar-se de Rancholas, certo?"
"De fato, mas, Fonseca..."
"Pegue no chapéu, Mario! Temos que chegar lá antes que a automotora parta de Favaios!", disse Fonseca, colocando o casaco e preparando-se para abrir a porta.
Mário concordou, pegou o chapéu de sol e correu até a porta.
A investigação começa aqui!» Solução?