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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

desmoronou....




Educação
Presidente do Conselho de Escolas garante que vai entregar pedido de suspensão
O presidente do Conselho das Escolas vai enviar até sexta-feira à ministra da Educação a deliberação oficial que defende a necessidade de «suspender o actual modelo de avaliação de desempenho, até que este seja substituído por um competente»


«Vou enviar oficialmente uma carta à ministra com essa deliberação, ainda esta semana», garantiu Álvaro Almeida dos Santos, depois de confrontado pela Lusa com críticas manifestadas por vários membros do conselho, insatisfeitos por o presidente não ter entregue nem comunicado terça-feira a Maria de Lurdes Rodrigues a posição aprovada pela maioria, no dia anterior.

Em declarações à Lusa, o responsável do Conselho das Escolas (CE) alega que só não o fez porque a posição já era do conhecimento público, ao ter sido divulgada na comunicação social, uma decisão que causou «incómodo» no seio deste órgão consultivo que representa todos os conselhos executivos do país, levando até alguns membros a pedir a demissão do presidente.

«O presidente tem tido claramente uma atitude servil em relação ao Governo, o que é totalmente inaceitável. Já não tem condições para continuar à frente do CE, pelo que devia apresentar a demissão», disse à Lusa José Eduardo Lemos, autor da moção aprovada por 30 dos 53 membros do Conselho que se reuniram segunda-feira.

Na moção em causa, defende-se a necessidade de «suspender o actual modelo de avaliação de desempenho, até que este seja substituído por um modelo competente, compreendido e aceite pela maioria daqueles a quem se dirige».

«A moção foi a votação e ganhou por maioria. Fico muito desiludido pelo facto de o presidente não a ter formalmente transmitido à ministra e de não ter sido capaz, até ao momento, de a comunicar de forma clara à opinião pública. A sua atitude não é conforme com o que foi decidido», adiantou José Eduardo Lemos.

Da mesma forma, outro membro do Conselho, que pediu para não ser identificado, disse à Lusa que o sucedido «está a criar tensões no seio do CE pelo facto de o presidente não ter comunicado a posição aprovada», dando à tutela motivos para «dar a entender que dela não tem conhecimento».

«Se não dá conhecimento, então que peça a demissão. Vejo [da parte de Álvaro Almeida dos Santos] uma colagem ao Governo, o que ultrapassa todos os limites. Há muitas pessoas do Conselho de Escolas que não estão satisfeitas com o que aconteceu», afirmou.

«É obrigação do presidente transmitir oficialmente as posições aprovadas. Há razões para ficar incomodado com esta posição», corroborou outro elemento do CE, que pediu igualmente para não ser identificado.

Confrontado pela Lusa, Álvaro Almeida dos Santos negou todas as acusações, garantindo não ter havido «nenhuma ocultação das coisas».

«Rejeito completamente as acusações de colagem ao Governo. Sempre comuniquei à ministra o clima de tensão que se vive nas escolas», assegurou.

De acordo com o responsável, na reunião de segunda-feira foi ainda votada uma outra moção, que saiu minoritária com 23 votos, na qual se pedia «uma revisão profunda do actual modelo de avaliação, de forma a torná-lo exequível».

Lusa/SOL

domingo, 16 de novembro de 2008

Publicado em França...


LUTTES AU PORTUGAL

Au Portugal, ces trois dernières années, le gouvernement Sócrates
(PS), et la ministre de l'éducation, Maria de Lurdes Rodrigues, ont
lancé plusieurs offensives contre l'école publique.

Les réformes ont provoqué une dégradation sans précédent de
l'enseignement, et créé un profond mal-être chez les professeurs . Le
8 mars 2008, 100 000 enseignants (un sur trois) vêtus de noir en signe
de deuil ont défilé dans les rues de Lisbonne. Ce fut le plus grand
mouvement de protestation des enseignants qui ait jamais eu lieu au
Portugal.

Cette manifestation a été le point culminant de semaines de lutte et
de contestation nées au sein même des écoles contre les nouvelles
modalités d'évaluation des enseignants, unanimement rejetées à cause
de leur contenu irrationel et de leurs objectifs purement économiques.
Ces modalités d'évaluation découlent du Statut de Carrière des
enseignants, que le gouvernement a imposé contre la volonté des
professeurs et qui a donné lieu a une énorme contestation.

Les centaines de rassemblements, manifestations, et "vigílias" qui ont
précédé la mega-manifestation furent très souvent conduites par des
groupes de professeurs qui s'étaient organisés à l'intérieur des
établissements. Beaucoup de rendez-vous ont circulé anonymement par
sms ou par internet. Ces mouvements de contestation de la base, nés en
dehors des structures syndicales enseignantes, ont mis la pression sur
les syndicats de professeurs.

Ce mécontentement est la réponse naturelle à des années de réformes
économiques qui ont gravement mis en cause la qualité du travail
enseignant, et qui ont contribué à la dégradation de l'école publique
au Portugal. Ces réformes ont mené à la fermeture de nombreuses écoles
, ont modifié la nature des programmes et ont réduit la participation
des enseignants aux instances dirigeantes des établissements.
L'enseignement spécialisé et l'enseignement artistique ont également
subi de graves attaques, qui ont sérieusement mis à mal les principes
de l'école pour tous ("inclusive"). Le plan qui est en marche vise au
désengagement progressif de l'État du secteur éducatif pour le
transférer aux municipalités et ouvrir ainsi la porte à une future
privatisation de l'enseignement. Ce plan, qui a débuté par la remise
aux collectivités locales de la gestion du parc scolaire, pour ensuite
être éventuellement confiée a l'Eglise, menace maintenant d'être
étendu aux travailleurs non-enseignants ainsi qu'aux professeurs eux-
mêmes qui courent le risque de changer de ministère de tutelle et de
perdre leurs droits . Un récent projet de loi ouvre la porte au
passage des professeurs sous la dépendance des municipalités. (1)

Au Portugal le réseau public d'enseignement aurait perdu entre 16 et
23 000 enseignants ces trois dernières années.(2) Ces réductions ne
sont pas causées par la diminution du nombre d'élèves, comme le
gouvernement a voulu le faire croire, mais plutôt à la fermeture
d'écoles et à l'augmentation des horaires de travail.

Le Plan de fermetures d'écoles mis en place dès l'entrée en fonctions
du gouvernement Sócrates prévoyait de fermer environ 4000 écoles
primaires jusqu'au terme de la législature en 2009 (3). Rien qu'au
début de l'année scolaire 2006/2007, 1500 écoles ont été fermées, la
fermeture de 900 écoles supplémentaires étant prévue pour l'année
suivante. Ces fermetures touchent surtout les zones de l'intérieur
nord et du centre du Portugal, déjà largement désertifiées et elles
vont naturellement accentuer cette tendance. Les élèves des écoles
primaires fermées sont aujourd'hui obligés de rester la journée
entière loin de leur domicile et perdent de longues heures dans les
transports. Le réseau de transports scolaires, dépendant des
municipalités, fonctionne avec de graves déficiences. Des enfants très
jeunes sont ainsi obligés d'utiliser les transports publics sans que
la surveillance adéquate ne soit garantie, ce qui a déjà provoqué des
morts.(4)

L'enseignement spécialisé (pour handicapés) est un autre secteur qui a
subi des assauts qui ont mis en danger les principes de l'école «
inclusive ». La disparition des Équipes de l'Éducation Spécialisée et
de leurs coordinations régionales a laissé les enseignants du secteur
isolés dans les écoles. Le gouvernement a imposé un plan de
restructuration qui prévoit uniquement un soutien aux handicapés
(déficients), laissant de côté des milliers d'élèves dyslexiques,
hyperactifs et ayant des problèmes de comportement et d'apprentissage.
Ceux-ci courent le risque de se perdre et d'être envoyés dans les
"circuits alternatifs" perdant ainsi toute possibilité de progresser a
l'intérieur du système éducatif.(5)(6)

L'enseignement artistique, qui était déjà le parent pauvre, n'a pas
non plus été épargné par les réformes. À l'école primaire, il a même
été retiré du programme obligatoire tout comme l'éducation physique.
Ces activités sont maintenant inclues dans les "prolongement
d'horaires" et laissées à des moniteurs sans qualification apropriée ,
engagés sous contract précaire et mal payés par les municipalités(7).

Le système éducatif Portugais se trouve donc dans une situation
réellement préoccupante. Le profond mal-être causé par les réformes du
gouvernement actuel et menées à bien par la ministre Maria de Lurdes
Rodrigues lui font pleinement mériter son surnom de " Sinistre
Ministre".

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

domingo, 9 de novembro de 2008

terça-feira, 30 de setembro de 2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

domingo, 14 de setembro de 2008

Aquilo é que é um escritor


O Nobel da literatura para Sócrates.

O primeiro ministro fala de uma maneira esquisita. Enreda-se nos assuntos e aquilo que diz fica tão embrulhado que não se chega a perceber se está a falar ou a chupar alguma pastilha para a azia.


Frase 1 - "As mudanças que fizemos na educação foram orientadas por um desejo honesto de um Governo honesto que quis apenas aplicar um programa para servir o interesse geral."
Frase 2 - "Nenhum programa político pode ter sucesso na economia global sem uma aposta na educação".
Frase 3 - "O nosso programa político visa um país mais competitivo, mas também um país mais justo, onde ninguém fique para trás. O nosso país tem desigualdades, que são verdadeiramente causadas por desigualdades na educação".
Frase 4 - "As mudanças introduzidas nos últimos três anos criaram um verdadeiro movimento nas escolas públicas. Quem honestamente e objectivamente olhar para a escola de hoje e a comparar com a realidade de há três anos atrás, não pode deixar de concluir que está melhor".

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

em memória do meu antepassado que era ....Fidalgooooo..


nos finais do século XV e princípios do século XVII.
Não foi ANABELA???

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Aristóteles


"A democracia é o governo nas mãos de homens de baixa extração, sem posses e com empregos vulgares."

sábado, 2 de agosto de 2008

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

quinta-feira, 31 de julho de 2008

PIMMMMMMM.....


Juíza chama "marginais" e "traiçoeiros" a ciganos
Sentença de Felgueiras provoca polémica por adjectivos contra arguidos que agrediram GNR
00h30m
NUNO MIGUEL MAIA

Uma juíza de Felgueiras condenou cinco indivíduos de etnia cigana por agressões contra militares da GNR referindo recentes episódios na Quinta da Moura e Abrantes contra polícias como argumentos para elevar as penas.

"Finalmente, à excepção do arguido Paulo J. , são pessoas malvistas, socialmente marginais, traiçoeiras, integralmente subsidio-dependentes de um Estado (ao nível do RSI, da habitação social e dos subsídios às extensas proles) e a quem 'pagam' desobedecendo e atentando contra a integridade física e moral dos seus agentes e obstaculizando às suas acções em prol da ordem, sossego e tranquilidade públicas".

A frase é da autoria da magistrada Ana Gabriela Freitas e é das mais fortes de uma sentença em que cinco homens foram condenados por, em 7 de Janeiro de 2006, terem agredido vários militares da GNR que pretendiam pôr termo a uma "festa" com tiros num bairro social daquela cidade, por incomodar os restantes habitantes.

Um foi condenado a 18 meses de prisão efectiva, dois a 12 meses, por crimes de resistência e coacção sobre funcionário. Os dois restantes, foram punidos com pena de multa, por não terem antecedentes criminais.

Na decisão, que não foi lida perante os arguidos, dispensados de ir à última sessão, a titular do 2.º juízo do Tribunal de Felgueiras cita ainda frases fortes proferidas pelos soldados da GNR como testemunhas para sustentar os factos provados, além de frases dos relatórios sociais dos arguidos, que dão conta dos valores recebidos do "rendimento social de inserção". Entre outras expressões, os arguidos são descritos como "clientes habituais" da GNR, cujos elementos chamavam ao bairro "Cova da Moura cigana".

Gabriela Freitas - conhecida por ter sido a juíza que recebeu Fátima Felgueiras em 2005, quando esta regressou do Brasil, tendo aplicado apenas a medida de coacção de proibição de ausência para o estrangeiro, considerando "aparente" a "fuga" - provocou várias reacções. Um dos arguidos, soube o JN, pondera apresentar queixa-crime e participação disciplinar contra a juíza.

Além de recorrer, o advogado Pedro Carvalho diz que "há desnecessidade" nos comentários. "Não podemos esquecer que os arguidos, mesmo condenados, têm direito à honra e bom nome".

O Alto-Comissariado para a Imigração e o Diálogo Intercultural pondera queixar-se da juíza do Tribunal de Felgueiras ao Conselho Superior da Magistratura. À agência Lusa, Rosário Farmhouse escusou-se a comentar a sentença, mas disse que considerações "genéricas" sobre a comunidade cigana têm um "teor xenófobo".

"Estou perplexa como é que numa sentença se fazem acusações tão genéricas relativas a uma comunidade, tomando a parte pelo todo", disse, no que foi acompanhada pelo presidente da Federação das Associações Ciganas de Portugal, Bruno Rodrigues.

Já depois de ter lido a decisão, Vítor Marques, fundador da União Romani e professor universitário, classificou como "discurso lamentável quer dos militares da GNR, quer da juíza". "Vamos endereçar pedidos de explicações aos ministros da Justiça e da Administração Interna e endereçar cartas ao Provedor de Justiça, ao primeiro-ministro e ao Presidente da República". "O Tribunal não tem o direito de ter este discurso. Tem de ser imparcial e não pode utilizar linguagem destrutiva. Isto independentemente dos actos cometidos pelos arguidos. Ninguém está acima da lei e qualquer agente da autoridade tem de ser respeitado. Mas são planos diferentes. O tribunal deve julgar atitudes, não pode julgar valores", argumentou, ao JN, acentuando que a comparação com os incidentes na Quinta da Fonte, Lisboa, "é um juízo prévio" sobre o sucedido.

Contactado ontem pelo JN, António Martins, presidente da Associação Sindical dos Juízes, não quis comentar a polémica, mas explicou que pondera emitir, hoje, um comunicado sobre o assunto.
PUMMMMMMMM