domingo, 21 de dezembro de 2008

Francisco Assis acha «inaceitável» escolher vereador de Ferreira Torres para candidato PS


«É absolutamente inaceitável que alguém que tenha estado ligado a Avelino Ferreira Torres possa ser o candidato do PS. Antes da estratégia estão os princípios», disse à agência Lusa Francisco Assis.

O antigo líder do PS/Porto garantiu que tudo fará para que a escolha de Norberto Soares não se concretize, porque ela «ofende o património do PS» e «dá uma má imagem» do partido.

«Estou ao lado da 'concelhia', que está indignada com esta escolha. Nem sequer concebo a possibilidade de este senhor poder ser candidato. Penso que ainda tenho alguma capacidade de influência. Há que apelar a princípios cívico-morais», frisou.

Francisco Assis afirmou que não irá imiscuir-se no próximo processo eleitoral autárquico, mas resolveu pronunciar-se agora por ser «um caso absolutamente inaceitável», que «ofende» os 20 anos de combate socialista ao «estado de suspensão» da vida democrática no Marco de Canaveses que constituiu a liderança autárquica de Avelino Ferreira Torres.

Norberto Soares, antigo «número dois» de Avelino Ferreira Torres, vai ser o candidato do Partido Socialista à Câmara de Marco de Canaveses, disse sábado à Lusa fonte do PS/Porto.

Segundo a fonte socialista, Norberto Soares, que já tinha lançado a sua candidatura independente, foi convidado a encabeçar a lista do PS à autarquia marcuense pela distrital do PS/Porto, que é liderada por Renato Sampaio.

O processo de escolha do candidato à Câmara de Marco de Canaveses tem sido conduzido, desde há alguns meses, pela Federação do Porto do PS.

A decisão de convidar Norberto Soares provocou já a demissão do líder local socialista, Artur Melo, que disse à Lusa que se demite da Comissão Política e do partido.

O secretariado do PS/Marco reúne-se segunda-feira para analisar a situação política.

«Este não é o meu PS», afirmou Artur Melo à Lusa.

O militante socialista referiu que ficou «desiludido» pelo facto do seu partido convidar para cabeça-de-lista às eleições autárquicas de 2009 «um antigo vereador de Avelino Ferreira Torres».

A Lusa tentou, sem sucesso em tempo útil, ouvir esclarecimentos e comentários de Renato Sampaio sobre este processo.

Lusa/SOL

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Directora de Turma das Oportunidades Nobas

Data/hora das reunioes de turmas


dia 18 17:30
dia 19 das 8:30 às 17:30
dia 22 idem idem aspas aspas

A Afurada é uma Naçon!regresso da traineira KagoNisso ao cais, pesca, a ministra da educação que deve «ser fufa, a grande puta, puta que a pariu»


Afurada, hora do lanche, rua cheia, duas mulheres muito tisnadas e enrugadas
(puxos triplos no cabelo, tailleur costureira Alice, botões de plástico,
meias grossas, saias curtas) trocam impressões sobre este mundo e o outro:
regresso da traineira KagoNisso ao cais, pesca, a ministra da educação
que deve «ser fufa, a grande puta, puta que a pariu» (coitada!),
a prisão do Pidá da Noite Branca, a Luisa do Pito
que apanhou o marido em flagrante na cabayada [sic] com duas vizinhas,
o Natal («fuoda-se [sic], está pela hora da morte, filhinha!»),
a pescada que é mais do Rabo e menos do Meio, etc.
Falam muito alto. Tanto, que várias cabeças, escarrando no empedrado, se voltavam
a cada nova investida. Às tantas, a mais nova (60 anos?) atira:
lkj
— O João não vai para a faina da sardinha nem para a da faneca, vai para o caralho.
— Para o caralho? Ver TV Cabo pelo dia afora?
— Não, mãe! Vai para o caralho que tem fora dele...
— Para o caralho que...
— Sim, mãe! Então não sabe que todos temos um caralho fora de nós!?

rua!!!!

vergonhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


e .....serão plantadas mais 70 árvores.

O preço-base do concurso está estimado em 1.370.000,00 (IVA excluído), prevendo-se a conclusão da obra em Maio de 2009.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

domingo, 14 de dezembro de 2008

o tema era


Fórum Esquerdas: Debate sobre educação centrado na avaliação
14h07m

O tema era a educação e o debate, no fórum das esquerdas, em Lisboa, mas acabou por centrar-se nos professores, com o dirigente sindical António Avelãs a afirmar que a recusa da avaliação "é um suicídio político".



No debate do fórum "Democracia e Serviços Públicos", patrocinado pelo histórico Manuel Alegre, bloquistas, renovadores comunistas e independentes, participaram três deputadas do PS - Teresa Portugal, Eugénia Alho e Júlia Caré - e outros militantes socialistas como Pedro Baptista José Neves, um fundador do partido.

O deputado e ex-candidato presidencial assistiu ao debate moderado pelo ex-presidente da FENPROF Paulo Sucena, mas não interveio.

António Avelãs fez a defesa da avaliação dos professores e de uma diferenciação entre eles, admitindo que muitos são bons, outras "acima da média" e outros ainda "abaixo da média".

A distinção deve ser feita, mas "não através desta forma idiota, entre professores titulares e outros", afirmou o professor e sindicalista no debate em que se ouviram críticas, como o de Jorge Martins, um professor do Porto, "militante do PS", contra a politização do processo de avaliação.

"Há quem pense que os professores não podem ser avaliados, mas isso é um suicídio político", afirmou o dirigente da FENPROF António Avelãs.

Jorge Martins contestou os argumentos do Governo do partido em que votou para contestar a ideia "falsa" de que "não existe avaliação" dos professores, "não estava era regulamentada".

E fez um apelo para que o executivo "aceite ouvir tudo", incluindo o Estatuto da Carreira Docente, e "ouvir os professores sem reservas mentais".

Tal como os outros intervenientes, como Licínio Lima, a deputada bloquista Cecília Honório ou o professor universitário, recusou "uma certa ideia de gestão empresarial das escolas".

Na parte do debate, houve alguns intervenientes que defenderam a revogação das leis contestadas, como o estatuto, ou que criticaram o governo socialista de José Sócrates, prometendo nunca mais votar no PS "nem que o regime seja de partido único".

Ao mesmo tempo, decorria num auditório da Faculdade de Letras um debate sobre economia.

O fórum das esquerdas prolonga-se pela tarde, com três painéis (trabalho, cidades e saúde) e é encerrado com as intervenções de e Manuel Alegre, Ana Drago, deputada do Bloco, e a professora Maria Rosário

Estas ligações, para serviços externos ao Jornal de Notícias, permitem guardar, organizar, partilhar e recomendar a outros leitores os seus conteúdos favoritos do JN(textos, fotos e vídeos). São serviços gratuitos mas exigem registo do utilizador.
fechar

sábado, 13 de dezembro de 2008

apologia do cego


O Correio da Manhã noticiou quinta-feira que na apresentação do plano de combate à SIDA nas escolas, no Centro Nacional de Cultura, em que estavam presentes as duas ministras, um jornalista da RTP tentou questionar a ministra da Educação sobre os protestos dos professores.

Segundo o diário, Ana Jorge reagiu à pergunta, dirigindo-se ao jornalista: «O quê? O senhor não sabe o que está combinado? Que hoje só pode fazer perguntas sobre esta cerimónia e sobre o plano de combate à SIDA nas escolas? Ainda por cima é a RTP, a televisão pública, a fazer uma coisa destas. E, depois, logo à noite, não sai a reportagem».

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

select+copy and paste...(do paulo guinote)



.... A raiva incontida na generalidade dos docentes torna irrelevante quem está a representá-los, desde que os represente bem. A raiva incontida dos docentes dirige-se contra políticas erradas e os pequenos protagonistas que as desenvolvem, a quem não reconhecemos o mérito ou a competência para nos darem lições de ética profissional ou moral política, muito menos em matérias de avaliação.

E talvez seja aí que esteja a razão da evidente animosidade que José Sócrates dirige aos professores. Ele sabe o que nós sabemos. Ele sabe o que nós pensamos. Ele sabe como o encaramos. E não nos perdoa isso. E este braço de ferro - tal como com Maria de Lurdes Rodrigues - já ultrapassou a dimensão política há muito.

Trata-se, neste momento, de um mero desforço pessoal, usando para isso o aparato do Estado. José Sócrates gosta de banqueiros, de empresários, do homo tecnologicus, mas arrepanha-se-lhe tudo se lhe falarem de um professor, daqueles normais, pessoa com qualificação superior que dedicou a sua vida profissional a transmitir conhecimentos aos mais jovens, de formas mais ou menos convencionais, que tem brio no seu trabalho, que quer que os seus alunos se esforcem, que gosta de ver esse trabalho retribuído com os resultados desses mesmos alunos, mas sem truques estatísticos, que não recebe trabalhos por fax tecnológico em papel timbrado. Um modelo de professor que parecerá anacrónico. Detestável mesmo. Que urge extinguir. Castigar. eliminar. Trocando-o por um mero generalista, com formação bolonhesa, proletarizado, sem autonomia crítica. Dependente dos mails da DGRHE para saber que fazer. Cordato. Manso. Temeroso. Orgulhoso do seu 6º Armani, para usar os termos de um comentador aqui do Umbigo. Incapaz de ver para além das aparências.

Esse é professor ideal para qualquer regime que queira impor-se sem resistências, usando para isso o sistema de ensino.

José Sócrates não precisa de comprar a paz social, escorado na sua maioria absoluta de deputados cordatos, não da Nação, mas do Partido, à boa e velha moda estalinista. José Sócrates apenas precisa de comprar a paz com os banqueiros. A bem do futuro profissional de alguns dos seus ministros e de uma campanha eleitoral desafogada.

E tenta que os outros confundam isso com coragem, quando apenas se limita a ser forte com os fracos e fraco com os fortes.

O resto é aquilo que tecnicamente se designa, em Sociologia Avançada, por treta.

mal formados? bem pagos? carreira facil??papo para o ar??

o outro lado da barricada


Comentários
Esta cambada e "GERAÇÃO RASCA" ja se estava a preparar para boicotar os exames,mas o supremo ja veio dizer que tem de haver serviços minimos para os exames...

Acho que o governo tem de efectivamente endurecer nas medidas a tOmar para evitar os desacatos...

QUEM NÃO QUER SUJEITAR-SE AS REGRAS

DE QUEM LHE COMPETE ESTABELECE-LAS

TEM BOM REMÉDIO, PROCURE OUTRA EMPREGO

Muito bem Legis, já vi que anda bem informado(ª)esta que já foi chamada, no tempo que eram estudantes, de "GERAÇÃO RASCA" ao que estou a ver agora já se estão a preparar para recuar e podem ter a certeza de que nao se vão libar de serem chamados de "GERAÇÃO COBARDE".
Mário Nogueira não consegue entender que não é da competência dos sindicatos , mas apenas do governo,apresentar soluções.
Aos sindicatos compete apenas sugerir propostas, que podem ser ou não aceites.
A não aceitação das propostas dos sindicatos nunca é motivo para greve,apenas a perda de direitos é.
Direitos nunca são privilégios em relação aos restantes trabalhadores.

Quais são os direitos que os sindicatos acham que os professores perderam e que originou este conflito?


O Sr. Mário Nogueira a falar de arrogancia dos outros intervenientes parece anedota! Como técnica negocial, exigir a suspensão da avaliação como condição de negociaçõ, parece-nos irrealista, impraticável e politicamente impróprio!
Os Sindicatos acordaram com o Ministério a constituição de uma Comissão Mista para acompanhamento da avaliação, acordo que resolveram.
Não seria mais curial se os Sindicatos apresentassem propostas de simplificação, de adaptação, de alterações do sistema de avaliação?
Pugnar pela suspensão parece-nos inadequado e politicamente insustentável!
Há uns tempos, os Sindicatos prometeram apresentar uma proposta alternativa mas, onde está ela?
Abandonar negociações com inflexibilidade e arrogancia porque a outra parte não se rendeu, não´será a melhor forma de defender os interesses dos professores.
Havendo noticia de que a avaliação está a funcionar, em algumas escolas, sem problemas de maior, não será um desmentido à impossibilidade de efectivar a mesma?
Sabemos que é dificil conseguir o justo equilibrio intre o que se diz e o que se quer dizer mas, Sr. Mário Nogueira, seja mais humilde porque, em negociação, a arrogancia é má conselheira!
OS PORTUGUESES JÁ PERCEBERAM O QUE OS PROFESSORES QUEREM:
- CONTINUAR A GANHAR $$ SEM MUITO ESFORÇO, E POR ISSO HÁ QUE "DERRUBAR" A AVALIAÇÃO. E OS CAMELOS DOS PORTUGUESES QUE PAGAM IMPOSTOS QUE CONTINUEM A ALIMENTAR ESTES SENHORES.
EXISTE ALGUM TRABALHOR AINDA EM PORTUGAL QUE NÃO SEJA AVALIADO?
uns estão a favor outros contra a avaliação dos professores.
eu acho muita falta de caracter dos propios é serem opostos e fartarem-se de dizer mal do NOGUEIRA PORQUE SÃO DA DIREITA,MAS COMO SEMPRE E COBARDEMENTE APOIAM-SE NELE PARA FAZER CHEGAR A BRASA A SUA SARDINHA.
(APEZAR DE DIZER QUE NÃO)
A proposta que a Plataforma Sindical vai levar amanhã para a reunião com o ME é a de auto avaliação pelos próprios professores validada pelo Conselho Pedagógigo.

Qual a diferença para o que sempre tem acontecido desde o 25 de Abril ?
Algo está podre na nossa sociedade- Pasme-se ver a IGREJA ou quem a representa a alto nivel a pactuar com o COMUNISTA Nogueira. Ao que chegámos.
"Legis" vai chamar cambada a quem te fez (e mal).
Atenção: não sou professor mas respeito e reconheço a sua condição e a sua missão: ajudar a educar jovens para que não sejam uns INUTEIS como este "Legis" e companhia que andam por aí sem eira nem beira a mandar umas bocas a soldo dos XUXAS da treta.
Este Mário Nogueira, que vá lá para a CDU e que deixe as pessoas em paz. Admiro-me os professores que são pessoas com alguma formação, irem na bebida dele!
Esta cambada ja se estava a preparar para boicotar os exames,mas os supremo ja veio dizer que tem de haver serviços minimos para os exames...

Acho que o governo tem de efectivamente endurecer nas medidas a tumar para evitar os desacatos...

QUEM NÃO QUER SUJEITAR-SE AS REGRAS

DE QUEM LHE COMPETE ESTABELECE-LAS

TEM BOM REMÉDIO, PROCURE OUTRA EMPREGO....






Ja cheira mal esta historia dos professores...

Cumpra-se a lei

Quem não o fizer processos disciplinares ...

e rua...


cambada, quem julgam que sao para não cumprirem a lei...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

domingo, 7 de dezembro de 2008

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

sublinha...


Professor do ano foi aquele que, com depressão profunda, persistiu em ensinar o melhor que sabia e conseguia os seus 80 alunos.
professor do ano foi aquela que tinha cancro e deu as suas aulas até morrer.
professor do ano foi aquela que leccionou a 200 km de casa e só viu os filhos e o marido de 15 em 15 dias.
professor do ano foi aquela que abandonou o marido e foi com a menina de 3 anos para um quarto alugado. como tinha aulas à noite, a menina esperava dormindo nos sofás da sala dos professores.
professor do ano foi aquele que comprou o material do seu bolso porque as crianças não podiam e a escola não dava.
professor do ano foi aquele que, em cima de todo o seu trabalho, preparou acções de formação e se expôs partilhando o seu saber e os seus materiais.
professor do ano foi aquela que teve 5 turmas e 3 níveis diferentes.
professor do ano foi aquele que pagou para trabalhar só para que lhe contassem mais uns dias de serviço.
professor do ano foi aquele que fez mestrado suportando todos os custos e sacrificando todos os fins-de-semana com a família.
professor do ano foi aquele que foi agredido e voltou no dia seguinte com a mesma esperança.
professor do ano foi aquele que sacrificou os intervalos e as horas de refeição para tirar mais umas dúvidas.
professor do ano foi aquele que organizou uma visita de estudo mesmo sabendo que jorge pedreira considerava que ele estava a faltar.
professor do ano foi aquele que encontrou forças para motivar os alunos depois de ser insultado e indignamente tratado pelos seus superiores do ME.
professor do ano foi aquela que se manifestou ao sábado sacrificando um direito para preservar os seus alunos.
professor do ano foi aquele presidente de executivo que viveu o ano entre o dever absurdo, a pressão e a escola a que quer bem, os colegas que estima.
professores do ano, todo o ano, fomos todos nós, professores, que o continuamos a ser mesmo após uma divisão absurda.
professor do ano... tanto professor do ano em cada escola, tanto milagre em cada aluno.

Má fé! Gabinete da ministra enviou esta noite mais um email provocatório a todos os docentes

Sexta-feira, 5 de Dezembro de 2008

Quem envia um email com este teor pela calada da noite só pode estar de má fé. O trio que tutela as escolas públicas faz uso de métodos incendiários. Não merece confiança. É gente ruim. Minutos depois de ter aceite nova ronda de negociações sem pré-condições com a Plataforma Sindical, a Ministra revela a sua verdadeira face. Com este email incendiário, dá mais um contributo para anarquizar as escolas. Este email é um convite à continuação da luta. É evidente que a ministra não vai ceder. E a Plataforma Sindical deve preparar os professores para uma guerra prolongada. De guerrilha. Esta trégua será curta. Servirá apenas para que os professores retomem fôlego. E torna ainda mais importante e necessário o Encontro Nacional de Escolas em Luta, a realizar amanhã em Leiria. A suspensão efectiva do modelo é um facto. E parado vai continuar.

Exmo. Senhor Presidente do Conselho Executivo/Director
1 – Chegou hoje ao fim o processo de negociação das medidas tomadas pelo Governo no dia 20 de Novembro para facilitar a avaliação do desempenho dos professores.
2 – Os sindicatos neste processo não apresentaram qualquer alternativa ou pedido de negociação suplementar, pelo que o Ministério da Educação (ME) dá por concluídas as negociações, prosseguindo a aprovação dos respectivos instrumentos legais.
3 – O ME, mantendo a abertura de sempre, que já conduzira ao Memorando de Entendimento com a plataforma sindical (ver infra), respondeu positivamente à vontade dos sindicatos, expressa publicamente, de realização de uma reunião sem pré-condições, isto é, sem exigência de suspensão da avaliação até aqui colocada pelos sindicatos. Foi por isso agendada uma reunião para o dia 15 de Dezembro, com agenda aberta.
4 – Os sindicatos foram informados que o ME não suspenderá a avaliação de desempenho, que prossegue em todas as escolas nos termos em que tem vindo a ser desenvolvida.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Espírito do Porco



Uma pessoa com 'espírito de porco' é uma pessoa cruel, ranzinza, que se especializa em complicar situações ou em causar constrangimentos. Mas de onde vem esta expressão? A origem vem dá má fama do porco, embora injusta, sempre associada a falta de higiene, à sujeira e - inclusive - à impureza, ao pecado e ao demônio, conforme alusões feitas no texto bíblico do Antigo e do Novo Testamento. As informações são do livro O bode expiatório, do professor Ari Riboldi. Segundo o professor, essa má fama foi reforçada no período da escravidão, quando nenhum dos escravos queria ter a tarefa de matar os porcos nas fazendas. Nessa época havia uma crença de que o espírito do porco ficava no corpo de quem o matava e o atormentava pelo resto de seus dias. Então, diz-se que quem comete crueldades está tomado por esse 'espírito malévolo'.»

Nem com uma grua esta espécie de inauditos governantes
com espírito de porco* se apeia. Sente-se que a fax-licenciatura não apeou,
que as manobras de engenharia indevida na Guarda não apearam,
que as pressões nas redacções não apearam e é como se precisassem de mais tempo
para completarem a lobotomia que praticam sobre os espíritos simples desinformados,
e mais tempo para completarem a Solução Final nacional
a Endlösung der Judenfrage em decurso contra professores
e mais tempo para transformarem em intenções reais as intenções virtuais
que constam das sondagens que por aí se publicam favoráveis à tal maioria iníqua.
Parece que a ME vai recuando um pouco e um pouco, não é?! Não se percebe
como é que um modelo errado de fio a pavio, lesivo e injusto, se possa salvar.
Em nome de que benefícios e para quem.
lkj
E isso é fonte de larga meditação: a serem verdade as informações
que implicam Margarida Moreira numa ampla manobra de concertação de bufaria,
coisa que saíu hoje no Parlamento, abre-se larga margem de especulação
sobre de que forma têm os professores sido coagidos, perseguidos,
mesmo impedidos alguns contratados de, como habitualmente, leccionarem
porque de acordo com a sua posição na graduação a isso podem aspirar.
O que pensar se houver métodos mais profundos de eliminação e esmagamento
humiliatório de vozes constestatárias dispersas pela bloga nacional,
actuando esses métodos obscuros em função das suas opções pessoais
agindo em nome e em face de estas políticas e de este ME? Se assim for,
não poderemos ficar muito admirados. A noite vai alta e vai negra em Portugal.

Educação: Ministra admite substituir modelo de avaliação no próximo ano lectivo A ministra da Educação admitiu hoje no Parlamento estar disponível para alterar e até substituir o actual modelo de avaliação dos professores, mas apenas no próximo ano lectivo e desde que seja aplicado já este ano. «Uma vez iniciada este ano uma avaliação séria dos professores, estarei totalmente aberta à discussão de alterações a este modelo e até à sua substituição, mas em anos seguintes, não neste», disse Maria de Lurdes Rodrigues, durante um debate de urgência sobre a avaliação de desempenho dos docentes pedido pelo Bloco de Esquerda.

Recusando as acusações de «intransigência» repetidas por todos os sindicatos do sector e por todas as bancadas da oposição, a ministra da Educação reiterou a sua disponibilidade para avaliar e corrigir o modelo de avaliação proposto pelo Governo, «mas apenas depois dele ser aplicado».

Maria de Lurdes Rodrigues garantiu ainda que a suspensão do actual modelo, como pedem os sindicatos, apenas significaria mais um ano com uma avaliação sem consequências, considerando que «só o conservadorismo, tanto à esquerda como à direita, ficaria contente» com essa situação. Contudo, a ministra garantiu não ser «intransigente na defesa do modelo em vigor, mas apenas na defesa do princípio de uma avaliação séria e com consequências». «Não me peçam para aceitar um modelo que assenta na autoavaliação porque isso é apenas um modo disfarçado de nada propor», afirmou.

Durante o debate, Maria de Lurdes Rodrigues voltou a admitir que antes das alterações introduzidas pelo Governo, há duas semanas, o modelo «era mais burocrático do que devia, provocando uma sobrecarga de trabalho às escolas e aos professores», uma situação que considera ficar resolvida com as medidas de simplificação entretanto anunciadas.

Esta audição de urgência da ministra da Educação foi pedida pelo Bloco de Esquerda e todos os partidos da oposição vão apresentar projectos de resolução que pedem a suspensão do actual regime de avaliação dos professores, que serão votados sexta-feira.

Lusa

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Em memoria de Meu Pai que faria hoje 85 anos...


fac simile

" Pinheiro,30 de Agosto1956

Meu querido, Paizinho nu pude escrever purque nu tinha canêta o tó já iscangalhou o carrinho ando no capo a comer uvias ando dentro das Pôssas a Bricar com a bina e a rancar o milho e a rancar cabaças e a rancar. Fajões tenha qumido muito e a Ninhas tem comido muito e o to tem comido muito.
Cuprimetos de todos.beiginhos do tó e da Ninhas e da Mãe e da Sua Filha Lú.

vai carta Felis
voando
nas asa
dom

paçarinho
ó xegar lá dalhe
n un abraço
e um Beiginho.

enquanto vou à MANIF deixo-vos Evgeny Kissin, ao vivo, para ouvir com calma e sem dar tempo ao tempo… ps: volume baixo !!

sábado, 22 de novembro de 2008

Magalhães Móvel





MAIS UM EVENTO DO SÓCRATES...

O HOMEM NÃO PÁRA ...

Prevê-se até ao fim do próximo ano, produzir e vender 1.000.000 destes maravilhosos descapotáveis.


Para quem se inscrever através da internet, o valor do Magalhães Móvel é de 99€ !!!


Aproveite esta nova oportunidade!!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

depois disto....

a historia


está cheia de exemplos de generais que liquidaram os adversários por inanição..."

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

quem asneou hoje??? eu nao!!!

desmoronou....




Educação
Presidente do Conselho de Escolas garante que vai entregar pedido de suspensão
O presidente do Conselho das Escolas vai enviar até sexta-feira à ministra da Educação a deliberação oficial que defende a necessidade de «suspender o actual modelo de avaliação de desempenho, até que este seja substituído por um competente»


«Vou enviar oficialmente uma carta à ministra com essa deliberação, ainda esta semana», garantiu Álvaro Almeida dos Santos, depois de confrontado pela Lusa com críticas manifestadas por vários membros do conselho, insatisfeitos por o presidente não ter entregue nem comunicado terça-feira a Maria de Lurdes Rodrigues a posição aprovada pela maioria, no dia anterior.

Em declarações à Lusa, o responsável do Conselho das Escolas (CE) alega que só não o fez porque a posição já era do conhecimento público, ao ter sido divulgada na comunicação social, uma decisão que causou «incómodo» no seio deste órgão consultivo que representa todos os conselhos executivos do país, levando até alguns membros a pedir a demissão do presidente.

«O presidente tem tido claramente uma atitude servil em relação ao Governo, o que é totalmente inaceitável. Já não tem condições para continuar à frente do CE, pelo que devia apresentar a demissão», disse à Lusa José Eduardo Lemos, autor da moção aprovada por 30 dos 53 membros do Conselho que se reuniram segunda-feira.

Na moção em causa, defende-se a necessidade de «suspender o actual modelo de avaliação de desempenho, até que este seja substituído por um modelo competente, compreendido e aceite pela maioria daqueles a quem se dirige».

«A moção foi a votação e ganhou por maioria. Fico muito desiludido pelo facto de o presidente não a ter formalmente transmitido à ministra e de não ter sido capaz, até ao momento, de a comunicar de forma clara à opinião pública. A sua atitude não é conforme com o que foi decidido», adiantou José Eduardo Lemos.

Da mesma forma, outro membro do Conselho, que pediu para não ser identificado, disse à Lusa que o sucedido «está a criar tensões no seio do CE pelo facto de o presidente não ter comunicado a posição aprovada», dando à tutela motivos para «dar a entender que dela não tem conhecimento».

«Se não dá conhecimento, então que peça a demissão. Vejo [da parte de Álvaro Almeida dos Santos] uma colagem ao Governo, o que ultrapassa todos os limites. Há muitas pessoas do Conselho de Escolas que não estão satisfeitas com o que aconteceu», afirmou.

«É obrigação do presidente transmitir oficialmente as posições aprovadas. Há razões para ficar incomodado com esta posição», corroborou outro elemento do CE, que pediu igualmente para não ser identificado.

Confrontado pela Lusa, Álvaro Almeida dos Santos negou todas as acusações, garantindo não ter havido «nenhuma ocultação das coisas».

«Rejeito completamente as acusações de colagem ao Governo. Sempre comuniquei à ministra o clima de tensão que se vive nas escolas», assegurou.

De acordo com o responsável, na reunião de segunda-feira foi ainda votada uma outra moção, que saiu minoritária com 23 votos, na qual se pedia «uma revisão profunda do actual modelo de avaliação, de forma a torná-lo exequível».

Lusa/SOL

adivinha o perfume

Opiniões - Vasco Graça Moura



Posted by Paulo Guinote under Educação, Opiniões


A TORPE DITADURA DA MAIORIA

A aparente firmeza com que o Ministério da Educação tem procurado aguentar os protestos dos professores está a ruir como um castelo de cartas. Até alguns altos responsáveis do PS vieram reconhecer em público a lesão de popularidade que o partido está a sofrer.

A situação atingiu um ponto tal que todos os ângulos por que as coisas sejam encaradas contêm uma parcela de verdade. Uma avaliação é necessária; as avaliações previstas são impraticáveis e insensatas; há muitos professores que não aceitam qualquer espécie de avaliação; é patente a incapacidade de o Governo negociar com os sindicatos; é patente que os sindicatos andam a fintar o Governo; há muita mais gente envolvida para além dos sindicalizados; há estudantes que não saberão do que estão a falar; há pais completamente equivocados… Enfim, há espontaneidade de manifestações, mas também há manipulações e instrumentalizações dos protestos, o que é muitíssimo bem feito: deve lembrar-se ao PS a figura vergonhosa que, entre manipulações e instrumentalizações, muitos dos seus apaniguados fizeram em 1992, nos tempos do buzinão na Ponte 25 de Abril e nas portagens de Sacavém.

Nicolinas:


Guimarães espera millhares de estudantes e ex-estudantes na rua

O SEGREDO DE UM CUSCUZ


O SEGREDO DE UM CUSCUZ de Abdel Kechiche

Sinopse
Na cidade costeira de Sète, França, o Sr. Beiji, pai de família de sessenta anos com um emprego precário, esforça-se por manter a família unida, apesar de todas as tensões que os rodeiam e que parecem estar perto de entrar em ebulição. Sente que falhou e o seu sonho é abrir um restaurante. Aos poucos, a família começa a apoiá-lo nesse sonho que talvez consiga vir a concretizar. "O Segredo de um Cuscuz" é realizado por Abdellatif Kechiche, que já tinha assinado "A Esquiva".

Ficha Técnica

Título original: La Graine et le Mulet (FRA, 2007, 151 min.)
Realização e Argumento: Abdel Kechiche
Interpretação: Habib Boufares, Hafsia Herzi, Farida Benkhetache
Adaptação e diálogos: Abdellatif Kechiche Et Ghalya Lacroix
Fotografia: Lubomir Bakchev
Montagem : Ghalya Lacroix, Camille Toubkis
Produção: Claude Berri
Distribuição: Atalanta Filmes
Estreia: 15 de Maio de 2008
Classificação: M/12
Página Oficial: http://www.lagraineetlemulet-lefilm.com/

Crítica

Por: Vasco Câmara, Público de 15 de Maio de 2008
O Segredo de um Cuscuz - À mesa com esta família

Através da barriga, diz-se, conquista-se mais depressa o coração, e o adágio popular serve bem a "O Segredo de um Cuscus". Sentemo-nos à mesa com esta família francesa de origem magrebina, proletários de uma cidade portuária, Sète, arredores de Marselha. E que o espectáculo comece.

É espectáculo para todos: as fronteiras entre "cinema de autor" e "cinema popular", aqui, já explodiram (e à mesa talvez tenhamos mais hipóteses de ser todos iguais...). Foram dinamitadas pela mão de Abdellatif Kechiche, 48 anos, nascido em Túnis em 1960 e seis anos depois já a viver em Nice, França, para onde o pai emigrou. Este cineasta não é um bombista, é o instigador de uma utopia. Na verdade, de várias utopias, e nem sabemos por onde começar. Que Abdellatif nos ajude (e que os espectadores estejam à altura dele; oiçam: este é um grande filme popular.)
"A minha proposta é quebrar a distância entre o filme e o espectador na sala. Que o espectador estabeleça um laço com o que se está a passar no ecrã", diz ao Ípsilon, num encontro com a imprensa internacional em Paris. "Há algo de utópico nisto de dizer que há uma possibilidade de os operários, as pessoas do mundo do trabalho, poderem viver com a elite da sociedade e interessar à elite da sociedade. Essa ideia de derrubar as fronteiras, a distância, o muro, sinto que toda a minha atitude de cineasta vai em direcção a ela. Pelo percurso do meu pai, emigrante, pela recusa das fronteiras, por misturar actores com não actores... Trata-se de diminuir as distâncias. Isso é do domínio da utopia, mas é de tentar. O gesto é mais importante que o resultado. Mas por vezes acontece."

E acontece em "O Segredo de um Cuscus", terceira longa-metragem do realizador, depois de "La Faute à Voltaire" (2000, melhor primeira obra no Festival de Veneza) e de "A Esquiva" (2004, César para Melhor Filme). É a história de uma família com os condimentos do mundo de hoje: uma família magrebina, mas também há ali russos; uma família oficial e uma outra, que não é oficial, que com ela colide, que parece perturbar-lhe o equilíbrio dos afectos, mas que também a alarga - e fortifica.

Há longas sequências à mesa, espectáculo de cuscus e de grandes planos dos rostos, onde a família abre as feridas e cicatriza a sua unidade. É aí que Kechiche nos senta, é aí que o filme se transforma numa incrível experiência de um presente, "ao vivo" - a tal barreira que se quebra entre o espectador e o ecrã, memorável. Podia ser um documentário em que à câmara tivesse sido permitido intrometer-se numa catarse familiar. Mas visto que não é um documentário, como é possível ter resultado assim? Há também - como num cruzamento entre o cinema em carne viva à la Maurice Pialat e hipóteses ficcionais que se sucedem sem se resolverem - infinitas possibilidades de recomeço, "como no conto árabe", linhas de fuga rocambolescas. Sigamos esta, a mais importante, a via de Slimane, o chefe cansado desta família.

Em nome do pai

Acabou de ser despedido dos estaleiros do porto da cidade e mandado para a reforma (vai mal a vida ali, devido às reconversões empresariais...). O seu silêncio é penetrante, mas é um homem de rosto velado por tudo aquilo que viveu, antes e depois de ter chegado a França. Move-se entre a mulher, de quem está separado, os filhos e a nova companheira e a filha desta, Rym. Abastece uns e outros de peixe, regressa para sua casa com um prato de cuscus. Mas passa por todos eles, pelo ruído deles, como um espectro de motoreta, como se estivesse de partida. É para diminuir o seu sentimento de perda, e para não sentir que emigrou para nada, que Slimane tenta, com ajuda da família, um último esforço: abrir um restaurante num barco sem uso. "Os homens, neste filme, talvez sejam mais apagados, parecem cansados", reconhece Abdellatif. "Mas a iniciativa, quer nos meus filmes anteriores, quer neste, pertence-lhes sempre. Mesmo no silêncio deles ou no apagamento deles. Já as mulheres, e foi isso o que vi à minha volta, na minha família, têm esse lado mediterrânico de personalidades afirmadas. Quis mostrar isso, essa afirmação, mesmo por oposição a um esquema de dominação masculina e à forma caricatural como as mulheres árabes são representadas nos filmes."

Abdellatif diz que põe mais de si próprio nas personagens femininas. Todas elas, no entanto, quando se sentem sós e procuram um lugar no mundo compõem o seu auto-retrato - ele autoriza que se tire essa conclusão. E confessa: "A história de "O Segredo de um Cuscus" é uma ficção, mas as personagens são inspiradas em membros da minha família, o pai, a mãe, as irmãs... Pensei rodar este filme há dez anos com os meus, na casa onde cresci, em Nice. Não chegou a acontecer porque, entretanto, tive o dinheiro para fazer aquela que seria minha primeira longa, "La Faute à Voltaire". Quando regressei a este projecto, o meu pai tinha falecido, não fazia sentido fazê-lo da forma que tinha pensado. Mas manteve-se como um dos temas mais importantes do filme a homenagem à geração do meu pai. Tenho a sensação que o seu percurso foi como ultrapassar uma montanha. Ele fez algo de heróico, foi quase um percurso de condenado. Sinto que se condenou a uma vida de dor: fazer o mesmo trabalho durante 40 anos, nas obras, no meio do pó. Houve ali algo de sacrificial, de purgatório. Fê-lo pelos filhos, era isso que dava sentido à sua vida. Transmitiu-me, penso, essa vontade de dar um sentido às coisas. Quis homenageá-lo."

Fá-lo dem virar a cara ao retrato actual da sociedade francesa, às manifestações de racismo, à burocracia administrativa, mas a mostrar de forma clara: nós, magrebinos, somos também a França, isto é facto, sem discussão. Não se denuncia a partir de um gueto, conta-se a partir de um centro babélico, estilhaçado por línguas e sotaques. Absolutamente contemporâneo.

Sendo uma homenagem, faz sentido que o intérprete de Slimane, Habib Boufares, que chegou a França no início dos anos 1970, tenha sido um velho amigo do pai de Kechiche. O realizador convenceu, ao fim de longas semanas de ensaios, este trabalhador das obras a negociar com o patrão a sua pré-reforma e partir para uma rodagem, de sete meses, de um filme em que teria um dos papéis principais.

Para outro dos papéis principais, o de Rym, a filha da companheira de Slimane e em quem este encontra uma cúmplice para a sua procura de auto-estima, Kechiche descobriu uma adolescente de 18 anos num curso de Direito na Faculdade de Marselha. A rapariga, Hafsia Herzi, teve de engordar quinze quilos, aprender a dança do ventre, e saiu do Festival de Veneza com o prémio para uma jovem esperança (categoria que lhe valeria, meses depois, o César). Tão explosiva, tão física, quanto Slimane é uma figura em perda de densidade, Rym serve como exemplo da misteriosa, insondável, relação que pode existir entre um realizador e um (não) actor. E dos resultados a que isso pode chegar.

"Coup-de-foudre"

"Fiz um longo "casting" em Marselha, e foi assim que encontrei Hafsia. Foi um "coup-de-foudre". É difícil definir o carisma de alguém, explicar porque é que alguém rasga o ecrã e pode ser apagado na vida real. É indefinível por natureza, e é por isso que perturba. Há certamente algo da personalidade de Hafsia que dá tom à personagem, mas são pessoas completamente diferentes. Mas ela tem a capacidade de acreditar no que faz sem duvidar. É esse o interesse de pessoas que não têm um método do trabalho, como é o caso dos que não são actores. Não têm uma receita, acreditam - ou não acreditam. Um método de trabalho pode dar a ilusão de que temos sempre solução para um problema. Isso dá um lado artificioso às coisas: mesmo se o trabalho é bem feito, não deixa de ser trabalho. Gosto, por isso, de ir com os actores até lugares que não têm a ver com o trabalho."

Dá como exemplo a sequência da dança do ventre de Rym/Hafsia para explicar o inexplicável - sem abrir o jogo desta ficção: há um momento em que Rym tem que criar uma manobra de diversão para tentar salvar a festa de lançamento do restaurante de Slimane. "A dança do ventre fascina-me: o sentir que há qualquer coisa de muito forte no interior do corpo", diz Kechiche. "É evidente que há necessidade de aprender uma técnica, como no trabalho de um actor, mas se se ultrapassa essa necessidade de técnica, pode resultar algo de muito belo. E chega-se ao inexplicável. Hafsia aprendeu a movimentar a bacia, a vibrar o ventre... mas é uma vibração interior, e isso é toda uma vida, tudo o que aquela pessoa é.

Isso é indefinível. Isto para dizer que, quando escolho actores, o termo "profissional" e "não profissional" não faz sentido para mim. Não estou a denegrir a profissão de actor, ao contrário, fascina-me" - Abdellatif, aliás, começou por ser actor, no teatro e depois no cinema [ver caixa nestas páginas]. "Mas há pessoas que nunca foram actores e que têm um dom para esse "métier". Como Hafsia. Por isso acho interessante confrontar aqueles que têm um método, de concentração, de saber [há neste "cast" "habituées" do cinema de Kechiche], com aqueles que trazem uma frescura, o prazer da primeira vez. Misturar o profissionalismo com a frescura ajuda, inclusivamente, os actores cheios de "métier" a refrescarem-se".

Não está só a falar de um método. Não estamos a ouvir só palavras. Estamos a ouvir o batimento do coração deste filme. "Mostrar um determinado meio social e dar-lhe uma dimensão romanesca, mostrar homens que habitualmente são mostrados de forma caricatural e que só se representam como gente em conflito com a sociedade, arranjar-lhes uma ficção e dar-lhes a dimensão de heróis... É essa a questão ao utilizar não actores: a vontade de dar a partilhar a uma série de pessoas, através da ficção, um mundo que não lhes é acessível, o mundo do cinema, das aparências, dos festivais, por exemplo. Quando vi Habib Boufrez, que era amigo do meu pai e trabalhava com ele nas obras, e Hafsia Herzi, uma rapariga de um bairro social de Marselha, no Festival de Veneza, uma cidade da elite, a utopia tornou-se concreta. Logo, deu sentido à minha procura."

Mais possibilidades de vida

A procura começa muito antes, no "casting" e em longos períodos de ensaio. No seu trabalho com os actores, o cinema de Kechiche já é um "caso": como em Pialat, Cassavetes ou Mike Leigh, perguntamos "como é que faz?"
"As personagens são criadas pela minha inspiração e pelo encontro com os actores, com a personalidade deles e com o que é possível fazer com o grupo. Esse grupo faz-se aos poucos, com a alquimia que se vai criando. Há todo um tempo de ensaios para nos conhecermos. Passo muito tempo com cada um deles, chego a ser muito íntimo de alguns, ao ponto em que deixa de haver inibições. Tenho formação de teatro, como actor, e isso é uma referência: mesmo se o teatro parece uma coisa artificial, há mais possibilidades de vida do que no cinema, porque há menos constrangimentos técnicos. E filmo as cenas no tempo real da sua duração, isso obriga os actores a estarem mesmo ali, senão seria desastroso. Rodo em continuidade, para afastar o artifício, quero vida."

Isso vê-se no ecrã, mas perante um monumento como a sequência de vinte minutos de um cuscus familiar, o que se vê no ecrã enche-nos de mais perguntas, aumenta o nosso espanto. Estava tudo escrito? São actores, são uma família? Como fez, Abdellatif Kechiche?
"Estava tudo escrito no argumento. Essa cena da refeição foi ensaiada durante um mês. Houve coisas que mudaram, que os actores adaptaram à sua forma de falar, não lhes exigi que respeitassem escrupulosamente o que estava escrito. Mas, na verdade, acontecia frequentemente que o texto que diziam era quase sempre o texto que estava escrito. Não era isso o mais difícil. O mais difícil era dar a impressão de que as coisas estavam a ser vividas pela primeira vez. Era preciso que eles se libertassem, que se sentissem uma família juntos". E como foi a rodagem dessa sequência? "Eles tinham fome". Simples. "A cena foi rodada em 15 dias e eu pedi aos actores para chegarem à rodagem sem comer, pedi que não comessem. Chegaram de facto esfaimados, comiam um primeiro prato de cuscus" - cozinhado por quem no filme tem o segredo e cozinha, Bouraouia Marzouk, que interpreta Souad, a mãe divorciada desta família. "A cena era interrompida durante horas para esperarmos que eles tivessem fome de novo e recomeçávamos. Filmávamos a cena duas vezes por dia, foram 15 dias assim. Asseguro que houve quem nunca mais conseguisse comer cuscus na vida."

Desfaça-se o mito: Abdel, como lhe chamam, nem é um entusiasta do cuscus. "Há um "savoir faire" que ultrapassa a técnica, há uma alquimia, na comida, mas não é no cuscus que sinto isso. É no queijo. Não é uma questão de sabor, é o mistério que está na forma como o queijo é feito. Gosto muito da cozinha italiana". Aliás, remata, o que está no prato em "O Segredo de um Cucus" não interessa. O segredo nem é o cuscus. "Não tem importância se o cuscus é bom ou não. O caminho, o processo, o dom de cada um, pela música, pela dança, é isso que se torna mais importante. Isso e a forma como o espectador participa".
Como é possível resistir? Sentemo-nos à mesa com esta família.




 Abdel Kechiche: Cineasta magrebino? Cineasta de hoje


Os quatro Césares (os Óscares da indústria francesa) ao anterior filme de Kechiche, "A Esquiva" (2005), e os mesmos quatro Césares - melhor filme, melhor realizador, melhor argumento, melhor jovem esperança feminina - a "O Segredo de um Cuscus" (2008), além de terem sido um perfeito "bis", recortaram a figura de Abdellatif como um símbolo na paisagem cinematográfica francesa.

Foi assim que a coroação desses filmes (e "O Segredo de um Cuscus" valeu-lhe ainda o Prémio Especial do Júri de Veneza) foi vista pela imprensa local: numa indústria em que os extremos são o "blockbuster" pronto-a-filmar e o cinema de autor ensimesmado (desenhamos caricaturas, é claro), Kechiche aparecia como um independente a querer instalar-se num centro - tem sido recorrente essa procura no cinema francês, nostalgia por uma época em que os sinais de autoria eram também acontecimentos de público, mas isso é o que falta em França e em todo o lado.

No percurso de descoberta de Kechiche como cinéfilo, em Nice, nos anos 1970, na altura em que dava os seus primeiros passos no teatro, estão, ele refere em entrevistas, a iconoclastia de "Les Valseuses", de Bertrand Blier - fascínio pelos actores, por Depardieu, Miou-Miou, Patrick Dewaere, estrelas comerciais e também intérpretes do cinema de autor - ou os filmes de Claude Sautet ("Vincent, François, Paul et les Autres"). Sautet, o cronista de uma França burguesa, a interessar o magrebino Kechiche, chegado da Tunísia com o pai aos seis anos, e frequentando salas de cinema para se libertar da "atmosfera pesada" (declarações à revista "Les Inrockuptibles") da cidade onde vivia com a sua família de imigrantes? Sim, o percurso - e os filmes - de Kechiche mostram a vontade de alguém não se deixar limitar por clichés e imagens de marca.

Quando actor - em "Le Thé à La Menthe", de Abdelkrim Bahloul (1985); "Les Innocents", de André Téchiné (1987) ou "Bezness", de Nouri Bouzid, que lhe deu um prémio em Nanterre, 1992 -, preocupava-o que lhe colocassem a etiqueta de intérprete de origem magrebina. Hoje faz tudo o que pode para escapar à categoria de "cineasta social". Os seus filmes apresentam-se como emanações da França inescapavelmente mista, com o seu ruído de sotaques, línguas. É assim "O Segredo de um Cuscus", já era assim (em versão mais agreste), "A Esquiva", que teve estreia comercial em Portugal. Filmando um grupo de adolescentes do subúrbio que na escola trabalham na encenação de "Jeu de l"amour et du hasard" de Marivaux, Kechiche filmava - para além das desmultiplicações lúdicas sobre "o teatro e a vida" - uma batalha pela conquista, domínio, da linguagem num caos de referências e identidades. Cineasta magrebino? Cineasta de hoje.

Vasco Câmara (PÚBLICO)

Coisa antiga afinal... 1599


“Nada deve ser mais importante nem mais desejável (…) do que preservar a boa disposição dos professores (…). É nisso que reside o maior segredo do bom funcionamento das escolas (…).”

“Com amargura de espírito, os professores não poderão prestar um bom serviço, nem responder convenientemente às [suas] obrigações.”

Recomenda-se a todos os professores um dia de repouso semanal: “A solicitude por parte dos superiores anima muito os súbditos e reconforta-os no trabalho.”

“Quando um professor desempenha o seu ministério com zelo e diligência, não seja esse o pretexto para o sobrecarregar ainda mais e o manter por mais tempo naquele encargo. De outro modo os professores começarão a desempenhar os seus deveres com mais indiferença e negligência, para que não lhes suceda o mesmo.”

Incentivar e valorizar a sua produção literária: porque “a honra eleva as artes.”

“Em meses alternados, pelo menos, o reitor deverá chamar os professores (…) e perguntar-lhes-á, com benevolência, se lhes falta alguma coisa, se algo os impede de avançar nos estudos e outras coisas do género. Isto se aplique não só com todos os professores em geral, nas reuniões habituais, mas também com cada um em particular, a fim de que o reitor possa dar-lhes mais livremente sinais da sua benevolência, e eles próprios possam confessar as suas necessidades, com maior liberdade e confiança. Todas estas coisas concorrem grandemente para o amor e a união dos mestres com o seu superior. Além disso, o superior tem assim possibilidade de fazer com maior proveito algum reparo aos professores, se disso houver necessidade.”


"I. 22. Para as letras, preparem-se professores de excelência
Para conservar (…) um bom nível de conhecimento de letras e de humanidades, e para assegurar como que uma escola de mestres, o provincial deverá garantir a existência de pelo menos dois ou três indivíduos que se distingam notoriamente em matéria de letras e de eloquência. Para que assim seja, alguns dos que revelarem maior aptidão ou inclinação para estes estudos serão designados pelo provincial para se dedicarem imediatamente àquelas matérias – desde que já possuam, nas restantes disciplinas, uma formação que se considere adequada. Com o seu trabalho e dedicação, poder-se-á manter e perpetuar como que uma espécie de viveiro para uma estirpe de bons professores.

II. 20. Manter o entusiasmo dos professores
O reitor terá o cuidado de estimular o entusiasmo dos professores com diligência e com religiosa afeição. Evite que eles sejam demasiado sobrecarregados pelos trabalhos domésticos."


Ratio Studiorum da Companhia de Jesus (1599).

terça-feira, 18 de novembro de 2008

seguro?


http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1

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Nós Merecemos! toca aí....


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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

DEPRIMENTE mas ....


tirem as vossas conclusões.

O PROFESSOR QUE SÓCRATES NÃO CONHECIA, NÃO CONHECEU NEM QUER OUVIR FALAR;
A BEM DA NAÇÃO CHAMA-SE ANTÓNIO JOSÉ MORAIS E É ENGENHEIRO A SÉRIO; DAQUELES RECONHECIDOS PELA ORDEM


O António José Morais é primo em
primeiro grau da Dra. Edite Estrela.
É um transmontano tal como a prima que
também é uma grande amiga do Eng.
Sócrates. Também é amigo de outro
transmontano, também licenciado pela
INDEPENDENTE o Dr. Armando Vara, antigo
caixa da Caixa Geral de Depósitos e
actualmente Administrador da Caixa
Geral de Depósitos, grande amigo do
Eng. Sócrates e da Dr.ª Edite Estrela.


O Eng. Morais trabalhou no prestigiado
LNEC (Laboratório Nacional de
Engenharia Civil), só que devido ao seu
elevado empreendedorismo canalizava
trabalhos destinados ao LNEC, para uma
empresa em que era parte interessada.
Um dia foi convidado a sair pela
infeliz conduta. Trabalhou para outras
empresas entre as quais a
HIDRO-PROJECTO e pelas mesmas razões
foi convidado a sair.


Nesta sua fase de consultor de
reconhecido mérito trabalhou para a
Câmara da Covilhã onde vendeu serviços
requisitados pelo técnico Eng.
Sócrates.


Daí nasce uma amizade.


É desta amizade entre o Eng. da Covilhã
e o Eng. Consultor que se dá a
apresentação do Eng. Sócrates à Dr.ª
Edite Estrela, proeminente deputada e
dirigente do Partido Socialista.


E assim começa a fulgurante ascensão do
Eng. Sócrates no Partido Socialista de
Lisboa apadrinhada pela famosa Dr.ª
Edite Estrela, ainda hoje um vulto
extremamente influente no núcleo duro
do líder socialista.


À ambição legítima do político Sócrates
era importante acrescentar o grau de
licenciatura.


Assim o Eng. Morais, já professor do
prestigiado ISEL (Instituto Superior de
Engenharia de Lisboa) passa a contar
naquela Universidade com um prestigiado
aluno - José Sócrates Pinto de Sousa,
bacharel.


O Eng. Morais demasiado envolvido
noutros projectos faltava amiúde às
aulas e, naturalmente, foi convidado a
sair daquela docência.


Homem de grande espírito de iniciativa,
rapidamente, secolocou na Universidade
Independente.
Aí o seu amigo bacharel José Sócrates,
imensamente absorvido na politica e na
governação seguiu-o ......" porque era a
escola, mais perto do ISEL que
encontrou ".


E assim se licenciou, tendo como
professor da maioria das cadeiras (logo
quatro) o desconhecido mas exigente
Eng. Morais. E ultrapassando todas as
dificuldades, conseguindo ser ao mesmo
tempo Secretário de Estado e
trabalhador estudante licencia-se, e
passa a ser Engenheiro, à revelia da
maçadora Ordem dos Engenheiros, que
segundo consta é quem diz quem é
Engenheiro ou não, sobrepondo-se
completamento ao Ministério que tutela
o ensino superior.


(Essa também não é muito entendível; se
é a Ordem que determina quem tem
aptidão para ser Engenheiro devia ser a
Ordem a aprovar os Cursos de
Engenharia....La Palisse não diria
melhor)


Eis que licenciado o governante há que
retribuir o esforço do HIPER-MEGA
PROFESSOR, que com o sacrifício do seu
próprio descanso deve ter dado aulas e
orientado o aluno a horas fora de
normal já que a ocupação de Secretário
de Estado é normalmente absorvente.


E ASSIM FOI:


O amigo Vara, também secretário da
Administração Interna coloca o Eng.
Morais como Director Geral no GEPI, um
organismo daquele Ministério.


O Eng. Morais, um homem cheio de
iniciativa, teve que ser demitido
devido a adjudicações de obras não
muito consonantes com a lei e outras
trapalhadas na Fundação de Prevenção e
Segurança fundada pelo Secretário de
Estado Vara.
(lembram - se que foi por causa dessa
famigerada Fundação que o Eng. Guterres
foi obrigado a demitir o já ministro
Vara (pressões do Presidente Sampaio),
o que levou ao corte de relações do Dr.
Vara com o Dr. Sampaio - consta até que
o Dr. Vara nutre pelo ex-Presidente um
ódio de estimação.


O Eng. Guterres farto que estava do
Partido Socialista (porque é um homem
de bem, acima de qualquer suspeita,
íntegro e patriota) aproveita a derrota
nas autárquicas e dá uma bofetada de
luva branca no Partido Socialista e
manda-os todos para o desemprego.


Segue-se o Dr. Durão Barroso e o Dr.
Santana Lopes que não se distinguem em
praticamente nada de positivo e assim
volta o Partido Socialista comandado
pelo Eng. Sócrates..... Que GANHA AS
ELEIÇÕES COM MAIORIA ABSOLUTA.
Eis que, amigo do seu amigo é e vamos
dar mais uma oportunidade ao Morais,
que o tipo não é para brincadeiras.


E o Eng. Morais é nomeado Presidente do
Instituto de Gestão Financeira do
Ministério da Justiça.


O Eng. Morais homem sensível e de
coração grande, tomba de amores por uma
cidadã brasileira que era empregada num
restaurante no Centro Comercial
Colombo.


E como a paixão obnubila a mente e trai
a razão nomeia a "brasuca " Directora
de Logística dum organismo por ele
tutelado a ganhar 1600 € por mês. Claro
que ia dar chatice, porque as
habilitações literárias (outra vez as
malfadadas habilitações) da pequena
começaram a ser questionadas pelo
pessoal que por lá circulava.
Daí a ser publicado no " 24 HORAS" foi
um ápice.



E ASSIM lá foi o apaixonado Eng. Morais
despedido outra vez.



TIREM AS VOSSAS CONCLUSÕES E NÃO SE ESQUEÇAM:

EM 2009 CONTINUEM A VOTAR NELES!!!


SERÁ POSSIVEL?
AINDA FALAM DA CORRUPÇÃO EM ANGOLA.... QUE LATA!

EURONEWS



Portugal Teachers: Portuguese government must do better 08/11/08 19:22 CET
world news
Portugal’s teachers have descended on Lisbon en masse. More than 100,000 staff from all over the country gathered for a rally in the centre of the Portuguese capital.

They are furious at the socialist government’s education policies in general, and a new method of assessing teachers’ performance in particular – introduced for the first time this year.

Although they do not question the need for evaluation, they argue that the system as it stands is too bureaucratic, and difficult to operate fairly. But that is not the only issue which sparked such a huge turnout.

They are also unhappy with their work timetable, the way jobs are distributed, and the status of teachers in Portugal.