Bruschetta de pão saloio com tomate e presunto para 2 pessoas:Tomate Cereja cortado em 1\4
1 dente de Alho inteiroFatias de pão saloio
3 colheres de sopa de Azeite
10 folhas de Manjericão em juliana fina ( ou secos)
2 fatias de Presunto fatiado (fininho) ou queijo fresco
1 colher de sopa de Shalota picada1 colher de sopa de Vinagre de balsâmico
1-Numa taça juntar cebola, tomate, manjericão, azeite e balsâmico. Temperar com um pouco de sal e pimenta e mexer bem.
2-Fritar no Tefflon com fioziho azeite, fatias de pão saloio.
3-Esfregar no pão torrado o dente de alho para lhe dar um perfume
4-Cobrir o pão com o preparado de tomate e por ultimo a fatia de presunto.
Servir e chorar por mais!
sexta-feira, 18 de julho de 2008
ARMINDO 1- SARDOEIRA 1

A animosidade entre o vereador do PSD na Câmara de Amarante João Sardoeira e o presidente da câmara Armindo Abreu (PS) sobe de tom a cada semana que passa. Depois de o social-democrata ter chamado "palhaço" ao socialista, alegadamente por ter sido apelidado de "desonesto", como ficou escrito em acta, João Sardoeira vem agora acusar Armindo Abreu de o ter ameaçado de agressão com um furador de papéis. O presidente confirmou ao Marão Online que pegou no furador depois de "ter sido ofendido profundamente". Não se cumprimentam sequer, há quase um mês.
O desacato entre os dois membros do executivo foi mais um episódio na escalada agressiva que vêm construindo.
A cena de segunda-feira foi muito rápida e o Marão Online, que estava presente, não a noticiou por não a ter visionado. Do local onde estava na sala de sessões, o jornalista não viu o presidente pegar no furador de papéis e optou por não relatar mais esta cena triste entre os dois protagonistas, infelizmente a tornar-se perigosamente comum.
Abreu e Sardoeira aproveitam todos os momentos para se "picarem" e o último episódio poderá ter resultado de uma má interpretação das palavras do vereador, mas face à animosidade entre os dois qualquer palavra menos cuidada funciona como rastilho. Aliás, a agressão verbal entre os dois é constante em todas as reuniões camarárias.
Em declarações ao JN de hoje o vereador do PSD traz o assunto a público, acusando o presidente de tentativa de agressão.
Um provoca o mais que pode,
o outro quase perde a cabeça
João Sardoeira diz que afirmou que Armindo Abreu "está a perder legitimidade para governar a Câmara e o que eu entendo é que o senhor presidente deve sair de cabeça erguida. Foi isso que quis dizer, nada mais".
O vereador do PSD considera que "a tentativa que fez para agredir é uma atitude que não fica bem a um presidente de Câmara".
Sobre o seu estilo provocatório, Sardoeira afiança ao jornal que a sua postura "é só política".
Por seu lado, Armindo Abreu disse ao Marão Online "que ninguém é bom juiz em
causa própria" e que não é seu costume "ir fazer queixinhas para os jornais".
"Há limites para tudo e o senhor vereador sabe que ofendeu-me profundamente por palavras", afirmou.
"É verdade que peguei no furador de papéis", confirmou o presidente da câmara, advertindo o vereador "de que não deve repetir a gracinha".
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Ainda o ponto e a virgula.,;

Ao ler a tua desconcertante mensagem STOP! dei comigo em juízos drásticos, gelei e : "Dei Pomigo a Pensar nos Pequeníssimos Pormenores que Pazem de nós Pessoas de Perdade. Pomos entidades Puitíssimo Pomplexas ... POIS SOMOS?
Tãaaaaaaaaao arriscado quanto construir uma opinião baseada no que se vê, será construir uma opinião baseada no que se lê. É que nesta escrita digitada quase nunca existem erros, nem rasuras, nem papel amarrotado...
Também não existem letras irregulares nem desenhadas nem pingos de lágrimas ou espinhos.. os silêncios têm de caber toidos nos três pontos e as emoções em dois ou mais, de exclamação! O que é q será mais fácil? Nada é fácil,afinal!
Exemplo: Stop ... ou STOP!!!!
Devíamos ter um interruptor ON/OFF. Ligar e desligar ... lembrar e esquecer ...
Enfim, não me leves a sério. Deve ser cansaço ...
Harira bersus caldo berde


Receita de Harira Marroquina
(Receitas, Receitas com Cebola, Receitas com Grão, Receitas com Lentilhas, Sopas)
Harira significa sopa, ou seja, quando alguém lhe pergunta se quer comer “harera” esta-lhe a perguntar se realmente quer comer uma sopa, podendo ser a receita qualquer diferente daquela que poderá conhecer ou ter comido noutro lado em Marrocos. Há vários tipos de sopas em Marrocos, sendo a sopa “harira” mais normal de encontrar, uma mistura de vários legumes como grão, lentilhas, cenoura e nalguns casos um pouco de gordura tipo banha, especialmente se for época festiva que se usa a gordura do borrego.
A harira marroquina é por excelencia um prato vegetariano, sendo só em pouco casos misturado quer com carne ou com gordura, como falei atrás, normalmente só em épocas festivas. Há porém o perigo dos “caldos knorr” que estão a infestar Marrocos e que muita gente começa já a utilizar. Pena.
Venho então dar aqui a receita da normal harira marroquina, sopa deliciosa e que todos gostam.
HARIRA SOPA MARROQUINA
Num tacho misturar e cozinhar em lume brando durante 20 minutos grão pré-cozinhado, cebolas, açafrão e água. Sal e pimenta.
Depois deste tempo, juntar lentilhas também previamente cozinhadas, arroz, tomates, concentrado de tomate, salsa, coentros e aipo ou salsão.
Deixar mais 20 minutos, e juntar a farinha diluida e bem mexida num grande copo de água. Mexa muito bem durante este processo da farinha, é muito importante não deixar grãos de farinha.
Ir mexendo de tempos em tempos durante 10 minutos. Será opcional também juntar 2 ovos, tipo atira-los para dentro da panela. :) Servir quente acompanhado com tâmaras.
Ingredientes para 6 pessoas
2 cebolas cortadas aos bocados
200g de grãos cozidos anteriormente
1/2 pacote de açafrão
2 litros de água
100g de lentilhas cozidas anteriormente
1 copo de arroz
4 tomates esmigalhados
3 colheres de sopa de concentrado de tomate
1 mão cheia de coentros em baga e aipo
1 molho de salsa
50g farinha branca
Sal, pimenta
2 ovos opcionais
Bom apetite
Mosaicooooooo

As perguntas eram:
1.O seu primeiro nome?
2.Comida preferida?
3.Em que escola estudou?
4.Cor favorita?
5.A sua «celebrity crush»?
6.Bebida preferida?
7.Férias de sonho?
8.Sobremesa preferida?
9.Carreira de sonho?
10.O que mais ama na vida?
11.Uma palavra para se descrever?
12.Nome de utilizador do Flickr (se não aparecer nenhum resultado, usem um de outro site qualquer)
A palavra gigante,é grande ou pequena?
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Jorge Pinheiro...must!

Deter-me-ei um pouco mais um destes dias, mas o mais fulgurante, o mais vasto.. uma espécie de metafísico carregado de imagens, que quer explicar outra imagens e em ultima instancia nos leva ao limite de cada um de nós, sugerindo uma dor que persiste para alem da morte...
e tudo isto num desenho, com uma simplicidade mas com uma luz que nos encanta e encandeia.
terça-feira, 15 de julho de 2008
Ele ha caminhos..
segunda-feira, 14 de julho de 2008
domingo, 13 de julho de 2008
Quées?
Flop?
118.550 nomes
Em 6 de Agosto de 1945, às 08H15 o bombardeiro norte-americano Enola Gay lançou uma bomba de urânio, baptizada “Little Boy”, sobre Hiroshima, reduzindo a cinzas instantaneamente mais de 25.000 pessoas. Dez mil metros mais ao Sul, as radiações alcançaram os 300.000 graus Célsius, dez vezes a luminosidade do Sol. Setenta e cinco horas depois, em 9 de Agosto, às 11H02 locais, uma bomba de plutónio foi lançada sobre Nagasaki. Um bairro popular ficou reduzido a cinzas. A lista de vítimas alcançava em 1998 118.555 nomes.
Estas duas bombas atómicas matariam ao todo, ano após ano e após uma lenta agonia, cerca de 330.000 pessoas. A humanidade começava a viver assim com este terror visceral: “E se um louco
pressionar o botão nuclear?”, uma frase que inspiraria em 1964 o filme “Doctor Strangelove”, de Stanley Kubrick.
Estas duas bombas atómicas matariam ao todo, ano após ano e após uma lenta agonia, cerca de 330.000 pessoas. A humanidade começava a viver assim com este terror visceral: “E se um louco
pressionar o botão nuclear?”, uma frase que inspiraria em 1964 o filme “Doctor Strangelove”, de Stanley Kubrick.
sábado, 12 de julho de 2008
Morto cobrido de amor

António Lobo Antunes Sábado, 12 de Julho de 2008
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Morto cobrido de amor
Pensava que uma das poucas qualidades que tinha era a ausência de inveja. Não é verdade. Invejo os poetas. O que eu queria mesmo, o que mais queria neste mundo, o que mais desejava mas não tenho talento, era ser poeta. Até aos dezanove, vinte anos, só escrevi poemas. Descobri que eram maus, que não era capaz, que me faltava o dom. Foi um achado tremendo para mim, a certeza que a minha vida perdera o sentido. E então, aflito, desesperado, a medo, comecei a tentar outra coisa, porque não me concebia sem uma caneta na mão.
Nunca fiz contos, nem diários, nem teatro, nem ensaios e contar lérias não me interessava. Interessava-me transferir o mundo inteiro para o interior das capas de um livro. E cheio de hesitações, recuos, influências, a certeza que ainda não era aquilo, ainda não era aquilo, dei início a este fadário.
Resignado com a minha ausência de talento para me exprimir em verso. Nos primeiros tempos ainda experimentei, ocasionalmente, redigi uns poemas: eram horríveis. Então conformei-me. O projecto de mudar o mundo através dos meus livros ajudava-me, romper com os cânones, a tradição, o passado, dizer o que nunca havia sido dito. A este sonho me amparo e com este sonho continuo. No entanto a secreta inveja dos poetas permanece. Tento contorná-la ao exigir de mim o impossível: a quadratura do círculo das emoções. Conseguir uma obra que contenha tudo dentro. Tudo dentro. E assim ando. Claro que gostava de ter composto o Branco e Vermelho de Pessanha. A Toada de Portalegre de Régio. As canções de Camões. A Pavorosa Ilusão da Eternidade de Bocage.
Certas estrofes, certos sonetos de Sá Miranda, tanta coisa mais. Mesmo nos
vivos: invejo Vasco Graça Moura, António Franco Alexandre, Pedro Tamen, etc., que a lista é longa e toda a omissão é uma exclusão injusta. João Cabral de Melo Neto, Drummond: o Desaparecimento de Luísa Porto, por exemplo, é uma obra-prima. E eu aqui amarrado em busca do infinito, palavra a palavra, lento como um boi, a emendar, a voltar ao princípio, a emendar de novo, a voltar ao princípio de novo, a lograr uma linha, duas linhas, uma página por fim. Trabalho de oficina, excepto em momentos privilegiados em que a mão anda por si, e o texto encontra, como por milagre, o seu caminho.
No resto do tempo sinto-me como os velhos nas escadas, conquistando duramente cada degrau. Não me estou a queixar: tenho o que escolhi, faço o que quero, não trocava a minha vida por nada deste mundo. No ano passado achei-me de repente diante da minha finitude, num imenso assombro.
Considerava-me imortal; soube, com horrível violência, que o não era. Ter passado o que passei alterou-me por completo a existência e suponho que modificou também o que produzo. Os médicos não tratam: tornam a dar-nos a eternidade sob a forma de um infinito futuro, isto é uma porção limitada de dias que apesar de tudo acreditamos, contra a evidência, não terminar nunca.
Agora tenho essa eternidade. Por quanto tempo não sei; o silêncio rodeia-nos por toda a parte, quer dizer, a ameaça dele. Não podemos deixar que ele nos assuste. Gastei meses a encostar o ouvido à terra do meu corpo, tenso, à espera. Agora não: fico de pé na minha teimosa precariedade. Os exames afirmam que o meu corpo está bom: há alturas em que me apetece despi-lo, vogar sem ele, à deriva no meu lago de emoções, esperanças, desânimo ocasional, amor. Sou muito mais capaz de amar agora. Não. Sou finalmente capaz de amar agora. Não me sinto apenas feito para escrever como um danado, sinto-me feito para amar como um danado, numa doce ferocidade. De engolir o universo. Cristovam Pavia, poeta que estimo imenso e se abraçou a um comboio aos trinta e cinco anos, publicou um único livro de poemas antes desse abraço.
O último verso do livro ficou para sempre na minha cabeça. Diz: Só há saída pelo fundo. De maneira mais ou menos obscura sempre achei isto verdade. Agora faz parte da minha carne: só há saída pelo fundo, realmente, mas há uma saída. E basta-me a certeza disso. Acabarei o livro que escrevo agora, escreverei mais livros. Até me tornar, não sei quando, um morto cobrido de amor, como na morna que o Vitorino me cantou um dia. Eugénio, neste momento lembrei-me de si, do seu repouso no coração do lume. Éramos tão amigos, gaita, teve para comigo tão delicadas atenções enquanto as palmeiras da Foz esbracejavam lá fora. Ou Alexandre O'Neill, a única pessoa que conheci que não gostava de ninguém. Nem de si mesmo, acho eu. Mau como as cobras, a rir um riso torto, devastador. Era uma época em que os escritores me fascinavam porque os olhava como mesas de espíritas, capazes de comunicarem com outra dimensão. Uma espécie de demiurgos, de feiticeiros.
Qualquer bom artista é uma mesa de espírita a receber mensagens do além, o que os torna, em certo sentido, quase irresistíveis: a quantidade de mulheres que sempre rodearam um monstro físico e moral como Sartre; Simenon gabava-se de ter dormido com quinze mil. Faz-me lembrar Billy The Kid afirmando haver morto dezoito homens. Acrescentava Não contando os mexicanos e esse tipo de proezas acabou para mim.
Deixou de interessar-me. Uma única mulher basta: ela é todas. Nem sequer é uma questão de maturidade, é uma questão de não ser parvo. Acabando esta crónica regresso ao livro: ali está ele à minha espera, fazendo negaças. Não tem sorte nenhuma: vou ganhar. Nem que a pele fique pelo caminho vou ganhar.
Mudá-lo-ei dúzias de vezes mas ganho. Só há saída pelo fundo. Eu encontro-a.
De onde me virá esta teimosia, esta firmeza? Não sei. Julgo que fui assim desde o início. As partes gelatinosas que tive vão-se tornando de pedra.
Cheio de ferro por dentro. Acabo de comer a torrada, vou-me embora.
Atravesso a rua para o sítio onde trabalho, pego na caneta, espero. Chamo caneta a uma esferográfica vulgar, qualquer que risque me serve. Terá sido a esferográfica que me riscou a testa com o tempo? Porque não voltas atrás e vês o que ficou escrito nela? Retratos, livros, papéis, eu a começar. O telefone soluça como um bebé e, dentro de mim, o teu nome. Vozes de crianças por trás e tudo de súbito fácil, perfeito. Não sei bem o que digo, não sei bem o que oiço. Limito-mo a afogar-me em ti como no mar.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Investigadores estudam morte celular programada numa das espécies de bolor(c.f.TSF)

Investigadores do Porto descobriram que podem estudar a morte celular programada numa das espécies de bolor. Um estudo que irá ajudar a compreender o mecanismo de doenças como o Alzheimer ou o cancro. Este estudo será publicado amanhã numa revista científica.
Ana Castro, uma das investigadoras do grupo do Instituto de Biologia Molecular do Porto, pode ter descoberto como é que as células se suicidam.
«O que nós conseguimos foi utilizar o modelo experimental da neurospora, que é um modelo que já está sequenciado e que nos vai trazer muita informação e conseguimos fazer com que esse fungo entrasse em morte celular programada», explicou a investigadora.
A morte celular programada pode ocorrer tanto em deficiência como em excesso e pode trazer doenças associadas.
«Só se pode fazer qualquer coisa muito concreta quando soubermos os mecanismos básicos que estão subjacentes a esses processos. Como exemplo de deficiência temos o cancro, doenças auto-imunes e infecções crónicas. E depois temos quando os mecanismos de morte celular programada ocorrem em excesso, como o Alzheimer, Parkinson, SIDA e enfarte miocárdio.»
Segundo Ana Castro, tanto a tecnologia como medicamentos poderão surgir quando se compreender os mecanismos básicos e compreendê-los.
«Após a sua compreensão, aí poderemos fazer qualquer coisa», concluiu a investigadora.
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