quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Este filme é Português?
Erro faz vinho sair pelas torneiras numa cidade italiana
Moradores da cidade italiana de Marino, na região central do país, foram surpreendidos com o que parecia ser um milagre: das torneiras de suas casas começou a jorrar vinho branco, em vez de água...
O inusitado incidente ocorreu no último domingo, durante a abertura da 84ª edição da Festa da Uva de Marino – a mais famosa festividade do estilo no país.
Tradicionalmente, para marcar o início da Festa, milhares de moradores fazem uma contagem decrescente à volta da Fonte dei Quattro Mori, no centro da cidade, para ver a «transformação da água em vinho», quando a fonte passa a jorrar, ao invés de água, uma boa qualidade de vinho branco.
Todos os anos, a Fonte é abastecida com barris de três mil litros de vinho para garantir o sucesso das celebrações. No entanto, os responsáveis pelo abastecimento das fontes de água espalhadas pelas ruas da cidade giraram a alavanca errada no momento da abertura da Festa e, em vez de enviarem vinho para a Fonte, mandaram a bebida para casas da cidade.
Algumas donas de casa de Marino – que possui cerca de 40 mil habitantes – estranharam o odor familiar que saía das torneiras e foram as primeiras a notar que não se tratava de água.
Uma moradora estranhou o cheiro quando limpava o chão de sua casa. Mas não reclamou, porque considerou o odor agradável. O mesmo ocorreu noutros condomínios.
Muitos acreditaram tratar-se de um milagre da Virgem do Rosário, a padroeira da Festa da Uva mais famosa da Itália.
Sem saber o que se passava nas casas, milhares de moradores, que aguardavam ansiosos a abertura das festividades com copos de plástico nas mãos, decepcionaram-se ao ver jorrar da Fonte nada mais do que água.
As autoridades avisaram que o problema seria solucionado o mais rápido possível e, depois de dez minutos, o vinho começou a jorrar da Fonte normalmente.
Segundo o presidente da câmara de Marino ainda não se sabe a quantidade exacta de vinho que foi desperdiçada.
De acordo com ele, o incidente ocorreu devido a uma falha humana, que deve ser minimizada.
«Foi um erro técnico não previsto, que acabou por se transformar numa coisa simpática para as pessoas», disse o presidente à BBC Brasil.
«É uma coisa que pode acontecer, porque o trabalho é todo feito manualmente», afirmou.
"Resolvemos tudo em poucos instantes sem gerar qualquer problema para quem estava na festa e para quem ficou em casa naquele momento", disse Palozzi
Os jornalistas são tão-pouco "compreensiveis"...
Empresa do "Magalhães" arguida em processo de fraude fiscal
A empresa de informática J.P. Sá Couto, produtora do computador Magalhães, revelou ser arguida num processo de fraude fiscal relativo a 2000 e 2001 em que o Estado português lhe exige perto de 72 mil euros.
Em comunicado assinado pelo presidente do conselho de administração, Jorge Sá Couto, a empresa de Matosinhos adianta que é ainda arguido no processo um dos seus administradores, sendo reclamados pelo Estado 71.620,54 euros.
"Esta notícia é pública há vários anos, tendo sido publicada na comunicação social nessa altura", refere a J.P. Sá Couto, salientando ter, "oportunamente", entregue a sua "contestação" e aguardar agora "serenamente o desfecho do julgamento".
Afirmando a sua "plena convicção de que a verdade será reposta", a empresa garante que, nos seus 19 anos de actividade, "tem sido um modelo de contribuinte exemplar".
Acrescenta ainda que, "aquando do acontecimento, foram informados todos os fornecedores e entidades bancárias dos factos em causa".
Segundo foi hoje noticiado pela Rádio Renascença, a J.P. Sá Couto e o seu administrador João Paulo Sá Couto (irmão de Jorge Sá Couto) é acusada da prática dos crimes de associação criminosa e de fraude fiscal, juntamente com mais 39 arguidos.
Em causa estará um "mega fuga e fraude ao IVA" no ramo da informática, num esquema vulgarmente designado por "fraude carrossel" em que a empresa de Matosinhos alegadamente assumiria a posição de elo final.
Neste esquema, os mesmos bens são sucessivamente transmitidos, em círculo, entre diversos operadores sedeados em pelo menos dois Estados da União Europeia, não sendo o valor do IVA devido entregue por pelo menos um operador no seu país.
Nos termos da acusação, citada pela Renascença, a J.P. Sá Couto terá tido como contrapartida um lucro de cerca de 4% sobre o valor da mercadoria facturada.
Ainda segundo a Renascença, acoplado à acção penal estará um pedido civil em que o Estado português reclama mais de 5 milhões de euros, acrescido de juros de mora.
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