quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Espírito do Porco



Uma pessoa com 'espírito de porco' é uma pessoa cruel, ranzinza, que se especializa em complicar situações ou em causar constrangimentos. Mas de onde vem esta expressão? A origem vem dá má fama do porco, embora injusta, sempre associada a falta de higiene, à sujeira e - inclusive - à impureza, ao pecado e ao demônio, conforme alusões feitas no texto bíblico do Antigo e do Novo Testamento. As informações são do livro O bode expiatório, do professor Ari Riboldi. Segundo o professor, essa má fama foi reforçada no período da escravidão, quando nenhum dos escravos queria ter a tarefa de matar os porcos nas fazendas. Nessa época havia uma crença de que o espírito do porco ficava no corpo de quem o matava e o atormentava pelo resto de seus dias. Então, diz-se que quem comete crueldades está tomado por esse 'espírito malévolo'.»

Nem com uma grua esta espécie de inauditos governantes
com espírito de porco* se apeia. Sente-se que a fax-licenciatura não apeou,
que as manobras de engenharia indevida na Guarda não apearam,
que as pressões nas redacções não apearam e é como se precisassem de mais tempo
para completarem a lobotomia que praticam sobre os espíritos simples desinformados,
e mais tempo para completarem a Solução Final nacional
a Endlösung der Judenfrage em decurso contra professores
e mais tempo para transformarem em intenções reais as intenções virtuais
que constam das sondagens que por aí se publicam favoráveis à tal maioria iníqua.
Parece que a ME vai recuando um pouco e um pouco, não é?! Não se percebe
como é que um modelo errado de fio a pavio, lesivo e injusto, se possa salvar.
Em nome de que benefícios e para quem.
lkj
E isso é fonte de larga meditação: a serem verdade as informações
que implicam Margarida Moreira numa ampla manobra de concertação de bufaria,
coisa que saíu hoje no Parlamento, abre-se larga margem de especulação
sobre de que forma têm os professores sido coagidos, perseguidos,
mesmo impedidos alguns contratados de, como habitualmente, leccionarem
porque de acordo com a sua posição na graduação a isso podem aspirar.
O que pensar se houver métodos mais profundos de eliminação e esmagamento
humiliatório de vozes constestatárias dispersas pela bloga nacional,
actuando esses métodos obscuros em função das suas opções pessoais
agindo em nome e em face de estas políticas e de este ME? Se assim for,
não poderemos ficar muito admirados. A noite vai alta e vai negra em Portugal.

Educação: Ministra admite substituir modelo de avaliação no próximo ano lectivo A ministra da Educação admitiu hoje no Parlamento estar disponível para alterar e até substituir o actual modelo de avaliação dos professores, mas apenas no próximo ano lectivo e desde que seja aplicado já este ano. «Uma vez iniciada este ano uma avaliação séria dos professores, estarei totalmente aberta à discussão de alterações a este modelo e até à sua substituição, mas em anos seguintes, não neste», disse Maria de Lurdes Rodrigues, durante um debate de urgência sobre a avaliação de desempenho dos docentes pedido pelo Bloco de Esquerda.

Recusando as acusações de «intransigência» repetidas por todos os sindicatos do sector e por todas as bancadas da oposição, a ministra da Educação reiterou a sua disponibilidade para avaliar e corrigir o modelo de avaliação proposto pelo Governo, «mas apenas depois dele ser aplicado».

Maria de Lurdes Rodrigues garantiu ainda que a suspensão do actual modelo, como pedem os sindicatos, apenas significaria mais um ano com uma avaliação sem consequências, considerando que «só o conservadorismo, tanto à esquerda como à direita, ficaria contente» com essa situação. Contudo, a ministra garantiu não ser «intransigente na defesa do modelo em vigor, mas apenas na defesa do princípio de uma avaliação séria e com consequências». «Não me peçam para aceitar um modelo que assenta na autoavaliação porque isso é apenas um modo disfarçado de nada propor», afirmou.

Durante o debate, Maria de Lurdes Rodrigues voltou a admitir que antes das alterações introduzidas pelo Governo, há duas semanas, o modelo «era mais burocrático do que devia, provocando uma sobrecarga de trabalho às escolas e aos professores», uma situação que considera ficar resolvida com as medidas de simplificação entretanto anunciadas.

Esta audição de urgência da ministra da Educação foi pedida pelo Bloco de Esquerda e todos os partidos da oposição vão apresentar projectos de resolução que pedem a suspensão do actual regime de avaliação dos professores, que serão votados sexta-feira.

Lusa