
segunda-feira, 13 de abril de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
A repetir

Uma maratona a deambular e a desenhar pelas ruas do Porto
12.04.2009, Mariana Duarte
Captar pormenores e registá-los no papel teve pouca adesão, mas muitos desenhos
A O esboço evolui com agilidade, em formas geométricas e traços espontâneos. O edifício que aloja o Taverna, um dos muitos bares da Praça da Ribeira, começa a crescer no papel com todos os pormenores da "arquitectura irregular" que caracteriza o Porto. "Gosto de desenhar edifícios antigos, porque têm mais detalhes", diz Daniel Ruas, estudante de Pintura de Belas-Artes, que ao longo da tarde de ontem participou na segunda edição portuense da Maratona Mundial do Desenho SketchCrawl, no Porto.
Na verdade, esta segunda edição funcionou mais como uma primeira edição da iniciativa. "Em Janeiro foi só para ver como era; participámos apenas dois", refere João Brandão, o mentor desta iniciativa no Porto.
A partir do fórum oficial do projecto, todos aqueles que queiram "juntar pessoas que gostem de desenhar" podem inscrever a sua cidade na rota do SketchCrawl. Foi o que fez João Brandão. "O Porto tem um potencial enorme de desenho, pois tem um património muito rico", afirma o estudante de Artes Digitais e Multimédia da Escola Superior de Artes e Design, enquanto ensaia traços arquitectónicos e humanos. "Gosto de desenhar pessoas e edifícios." Aqui o desenho é livre; o importante é imprimir no papel o olhar individual de cada um.
Foi exactamente para "partilhar sensibilidades" que o artista norte-americano Enrico Casarosa criou esta iniciativa global, que vai já na sua 22.ª edição. Depois de muitas maratonas, Casarosa decidiu "andar pelos parques, ruas emblemáticas e locais de interesse a desenhar a cidade, as pessoas, as paisagens" com o grupo de amigos. A partir daí, propagou a ideia a várias cidades do mundo. Em Portugal, o SketchCrawl decorreu em Lisboa e no Porto, em simultâneo com cidades como São Paulo e Paris.
Entre os seis participantes, todos ligados às artes, havia três alunos de Erasmus a desenhar o Porto. "É uma boa cidade para passar para o papel", afirmava Mirko, que veio da Áustria para estudar Pintura na Faculdade de Belas-Artes das Universidade do Porto. As "casas antigas" que se acomodam sobre o rio Douro são o objecto de desenho preferido daqueles que não estão habituados a observar a cidade.
sábado, 11 de abril de 2009
PASCOA?
"os portugueses, agora, estão a viver melhor"

Segundo Pedro da Silva Pereira, ministro da Presidência do governo de Sócrates, "os portugueses, agora, estão a viver melhor"
Lata, pouca vergonha ou o continuar a querer atirar-nos areia para os olhos, é o que nos apetece dizer de tal barbaridade quando todos sabem que há portugueses a morrer de fome, quando há portugueses a perder o emprego porque as empresas estão a fechar, quando há portugueses a levantar as poupanças para conseguir ir sobrevivendo.
eureka! uma ideia!!!!

A Associação de Bares da Zona Histórica do Porto vai assumir a limpeza da Ribeira, recorrendo à contratação de seis moradores da área que se encontrem no desemprego. A proposta desta colaboração com o pelouro do Ambiente da Câmara do Porto chegou à autarquia há apenas duas semanas, mas deverá começar a funcionar já a 1 de Maio. Um bom exemplo de como as associações ou colectividades podem intervir e melhorar o espaço onde se inserem.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
El costa-ela

São ossos alongados, comparáveis a arcos, que se estendem da coluna vertebral até o esterno, ao qual se unem através das cartilagens costais.
Passamos agora à aprendizagem da vida (aquela que nos é dada à força), sobre o que é uma costela:
É uma dor do catano, são noites a dormir sem posição (ou será sempre a mesma), é o sacrifício para nos levantarmos de qualquer sítio (completamente dependentes de quem ainda nos amava mas a coisa assim esmoreçe compreensivelmenet), é tentar não rir, não tossir (e é nestas alturas que apetece muito rir e tossir.acreditem!), é não conseguir que o tronco vire solitáriamente, tendo de virar todos os membros ao mesmo tempo, são injecções no rabo, cateteres nos braços, de cima a abaixo -não vá o diabo tece.las e um ou dois entupirem...eheheh melhor tres entao??!!).
São comprimidos mais comprimidos e ainda mais cremes que fazem mal ao estômago... e falta de paciência, para continuar assim, e não saber quando irá voltar tudo ao normal, pelo menos, mais 15 dias...
É esta a descrição real de uma costela.
Junte-se a uma, mais seis ou sete, nao se sabe ao certo pq segundo eles "quado sáo muitas , nem as contam...!!)
quinta-feira, 9 de abril de 2009
palavras

As palavras
As palavras são boas. As palavras são más.
As palavras ofendem. As palavras pedem desculpa. As palavras queimam. As palavras acariciam.
Aspalavras são dadas, trocadas, oferecidas, vendidas e inventadas.
As palavras estão ausentes. Algumas palavras sugam-nos, não nos largam: são como
carraças: vêm nos livros, nos jornais, nos "slogans" publicitários, nas legendas
dos filmes, nas cartas e nos cartazes.
As palavras aconselham, sugerem, insinuam, ordenam, impõem, segregam, eliminam. São melífluas ou azedas.
O mundo gira sobre palavras lubrificadas com óleo de paciência.
Os cérebros estão cheios de palavras que vivem em boa paz com as suas contrárias e
inimigas.
Por isso as pessoas fazem o contrário do que pensam, julgando pensar
o que fazem. Há muitas palavras.
José Saramago
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Linha do Tâmega

Linha do Tâmega: 100 anos em Amarante
2009-03-20
Nuno Silveira
Corria o ano de 1905 quando se inicia a construção da Linha do Tâmega na Livração. De via reduzida, um metro entre carris, esta linha teve o seu terminus em Arco-de-Baúlhe e foi considerada como complementar da Linha do Douro.
O crescimento da extensão do Caminho-de-Ferro fazia sentir o aumento do progresso nas terras que assim esperavam o comboio, ao ser criado um meio de transporte quase único.
Em 20 de Março de 1909 o comboio chegou a Amarante para que no dia seguinte, em 21 de Março de 1909 fosse inaugurado este troço ferroviário. Em 23 de Outubro de 1921 chega a primeira composição dos Caminhos-de-Ferro do Estado a Gatão. Após 5 anos foi vez de receber o comboio, a freguesia da Chapa e daí partir para Terras de Basto onde chegou em 1932 a Celorico de Basto e em 15 de Janeiro de 1949 também foi vez de Arco de Baúlhe inaugurar a sua estação, passando também a integrar a rede ferroviária nacional.
Com muitos altos e baixos, esta linha de caminho-de-ferro foi vivendo até que o Governo em 1988 mandou encerrar esta linha no troço entre Amarante e Arco de Baúlhe, fazendo acontecer o mesmo em outras linhas estreitas em determinados troços, o que se veio a concretizar em Janeiro de 1990. Foi com grande tristeza que algumas estações e apeadeiros ficaram ao total abandono e posterior degradação. A partir dessa altura, ficaram em serviço apenas os 12,5 km entre as estações de Amarante e Livração.
No ano de 2000 as velhinhas automotoras suecas Nohab vermelhas e brancas foram substituídas pelas LRV2000, automotoras estas que mais parecem verdadeiros autocarros em cima de carris, mantendo os serviços ferroviários num vaivém diário entre as duas estações. Assim, em 21 de Março deste ano assinala-se os cem anos da chegada do comboio a Amarante. E o futuro? Vale a pena apostar nestas linhas estreitas? A minha opinião reflecte-se na minha consciência que me diz que sim. Sim. Sim. Sim. É verdade que a Linha-do-Tâmega tem baixa procura. É verdade que por vezes, a receita dos bilhetes dos poucos passageiros que nela circulam, não pagam sequer o combustível gasto pela automotora. E a solução é encerrar como aconteceu em 1990? Se calhar, para quem não faz nada e não quer fazer, seria a solução mais fácil.
Mas afinal porque existem doutores e mais doutores, engenheiros, técnicos e afins se ninguém consegue pôr uma linha de caminho-de-ferro desta envergadura, funcional tentando sempre minimizar as despesas? Se a electrificação da Linha-do-Douro vier a concretizar-se da estação de Caíde até ao Marco de Canaveses, a própria Linha do Tâmega vai ter um aumento significativo de viajantes. Assim, vai haver melhores condições de circulação entre o Marco de Canaveses e o Porto em via Larga, com carruagens modernas, silenciosas, atractivas com o público e os Amarantinos podem eventualmente deslocar-se até á capital de distrito com outra qualidade que não agora.
Mas também não é preciso esquecer que a Linha do Tâmega também existe. Existe, há cem anos até Amarante. O material circulante não é o mesmo, os carris e travessas possívelmente também não o são. Mas na minha opinião seria preciso investir nesta linha para poder servir melhor as populações. O dinheiro gasto nos 10 km de Ecopista entre Amarante e Chapa, não daria para modernizar a Linha do Tâmega entre Amarante e Livração nos seus 12,5km? Não haveria mais retorno financeiro? O próprio traçado da linha que é o mesmo de há cem anos, precisaria de ajustes em algumas curvas para que possibilitasse o aumento da velocidade das automotoras, assim como os carris e travessas que em parte deveriam ser substituídos, com o objectivo de proporcionar mais conforto e redução do tempo de viagem. Amarante ficava em muito a ganhar! Haja vontade política e haja investimento no Caminho-de-Ferro!
sábado, 4 de abril de 2009
támos bibos!!!!!

Um sujeito entra num bar novo, hi-tech, e pede uma bebida. O barman é um robô que lhe pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem responde:
- 150.
Então o robô serve um cocktail perfeito e inicia uma conversa sobre aquecimento global, espiritualidade, física quântica, interdependência ambiental, teoria das cordas, nanotecnologia e por aí.
O tipo ficou impressionado e resolveu testar o robô. Saiu, deu uma volta e voltou ao balcão. Novamente o robô pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem responde:
- Deve ser aí uns 100.
Imediatamente o robô serve-lhe um whisky e começa a falar, agora sobre futebol, fórmula 1, super-modelos, comidas favoritas, armas, corpo da mulher e outros assuntos semelhantes.
O sujeito ficou abismado. Sai do bar, pára, pensa e resolve voltar e fazer mais um teste. Novamente o robô pergunta-lhe :
- Qual é o seu QI?
O homem disfarça e responde:
- Uns 20, acho eu.
Então o robô serve-lhe uma pinga de tinto carrascão, inclina-se no balcão e diz-lhe pausadamente:
- E então, meu, vamos votar no Sócrates outra vez?...
segunda-feira, 23 de março de 2009
domingo, 22 de março de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
na proxima vida....

"Na minha próxima vida quero vivê-la de trás para a frente!
Começar morto para despachar logo esse assunto. Depois acordar num lar de
idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa.
Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a reforma e
começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia.
Trabalhar por 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável até ser jovem o
suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser
bastante promíscuo, e depois estar pronto para o secundário e para o
primário, antes de virar criança e só brincar, sem responsabilidades.
Aí viro um bebé inocente até nascer.
Por fim, passo 9 meses flutuando num spa de luxo com aquecimento central,
serviço de quarto a disposição e espaço maior dia a dia, e depois - Voilà!
- desapareço num orgasmo".
(Woody Allen)
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
ahahahaahaa....................aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
sábado, 31 de janeiro de 2009
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
até no CHILE!

MUITO IMPORTANTE:
Os professores em greve há um mês no Chile conseguiram que o governo desistisse do ridículo modelo de avaliação semelhante ao nosso. Já é oficial!
Este modelo absurdo já só existe em portugal (sim, este país com letra pequena).
Penso que está na hora de ponderarmos na necessidade de fazer greve por tempo indeterminado e perdermos o amor a um mesito de ordenado (não acredito que aqui seja necessário mais de uma semana ou duas, com os pais passados com os filhos em casa... e as eleições à porta... o governo tem de ceder!)
Já vários colegas me disseram que não podem passar sem o vencimento de um único mês, mas será que ponderam os milhares de contos que estamos e vamos perder? para além dos cortes nas reformas? Não podem perder um mês de ordenado? e se perderem o emprego? morrem no mês seguinte? Não! Está na altura de fazer um pequeno sacrifício perante o que se avizinha! E um mês de ordenado é um pequeno sacrifício perante o que estamos na eminência de perder!
Ponham os olhos no exemplo Chileno! Vamos ser a única classe profissional, no único país do mundo a viver este horror de avaliação, divisão artificial e castração na carreira?
Abram os olhos! a greve por tempo indeterminado é cada vez mais a única saída para a queda completa deste modelo de avaliação.
Temos de espalhar esta ideia rapidamente, sobretudo agora que os sindicatos vão dar a luta por estagnada de novo e o modelo saiu em Diário da República obrigando a que as escolas façam a avaliação sob hipótese de despedimento dos avaliadores que se neguem a avaliar e processos disciplinares aos elementos do
CE que não apliquem o modelo. E nem vale a pena que os colegas peçam para não ser avaliados, pois isso implica que não progridem garantidamente e isso é só o que interessa ao governo, pois querem lá saber da avaliação...
Colegas: ainda não avançamos nem ganhamos nada!
Temos de endurecer a luta. Passem a palavra para alertar os colegas.
Se nada fizermos agora, dentro de 10 dias, como ratos, teremos entregue os objectivos individuais e estaremos a pedir para sermos avaliados um a um! com algumas heróicas excepções que serão prejudicados caso a caso facilmente pelo governo.
Não podemos ceder agora!
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
domingo, 25 de janeiro de 2009
Razões para a demissão de uma avaliadora

Razões para a demissão de uma avaliadora
23.01.2009, Fátima Inácio Gomes
A Em breve fará um ano que me elegestes coordenadora do Departamento de Línguas. Um ano depois, escrevo-vos para vos comunicar que entreguei, hoje, o meu pedido de demissão do cargo. Sinto, pela confiança que em mim depositastes naquela data e desde então, que vos devo uma explicação.
Saio com a consciência de tudo ter feito para derrotar o monstro da prepotência ministerial em sede de pedagógico e de o ter feito olhando-o de frente. Não encaro a minha saída como uma desistência da luta que nos envolve a todos. A verdade é que o conselho pedagógico perdeu qualquer capacidade de acção - o ministério tratou de o esvaziar, no último decreto - e, em breve, perderá até qualquer sentido de representatividade democrática - o novo modelo de gestão deu-lhe a estocada final. Não posso, de todo, manter-me num cargo que, como nunca, consagra o desnivelamento injusto entre os professores. Não serei parasita de um sistema contra o qual tenho lutado! Agora sim, seria fácil ficar... todo o trabalho está feito, o desgaste de horas e horas a tentar lapidar as perversidades de umas fichas insanas faz parte do passado, quase não terei de observar aulas, ou seja, nem vos avaliarei, poderia tirar proveito da redução que me deram para o meu merecido descanso e, ainda por cima, até poderia trabalhar descansadamente para um excelente (no pior dos casos, um muito bom), quando tenho o privilégio de não precisar de ser avaliada na componente científico-pedagógica! Pois agora é a hora certa para eu sair! Não quero, não posso, tirar proveito de algo que me repugna e contra o qual tenho lutado. Onde ficaria a minha dignidade? O meu amor-
-próprio? A minha decência? O meu sentido de justiça?
Não sei o que o dia de amanhã me reserva. Não sei se serei obrigada a avaliar. Mas dormirei tranquila, com a consciência de que não me deixei vencer pela letargia, pelo comodismo, pelos meus próprios interesses. Continuarei a falar com a liberdade com que me tendes ouvido, porque terei sido coerente e verdadeira até ao fim. Porque a minha voz nunca se ergueu para defender uma causa própria, mas uma causa comum, uma causa justa. E não há nada que aqueça mais o coração! Coordenadora do Departamento de Línguas da E. Secundária de Barcelos
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