terça-feira, 16 de junho de 2009
seguimento da prática da "morabeza"
Terreno em Cabo Verde oferecido a Isaltino Morais “a título pessoal” O antigo primeiro-ministro de Cabo Verde, Carlos Veiga, disse hoje no Tribunal de Sintra que o terreno oferecido a Isaltino Morais naquele país foi um reconhecimento "a título pessoal" do empenho do autarca na geminação de Oeiras com São Vicente.
"O terreno foi uma doação por tudo o que Isaltino Morais (presidente da Câmara de Oeiras) fez por São Vicente. Não me surpreendeu. Foi doado na qualidade pessoal por tudo o que ele fez, pelo empenhamento dele", disse o primeiro-ministro de Cabo Verde entre 1991 e 2000.
Carlos Veiga adiantou ter tido conhecimento desta doação através de antigos vereadores da câmara de São Vicente, da sua cor política, justificando que o terreno foi doado a Isaltino Morais "a título pessoal" e não enquanto presidente da Câmara de Oeiras.
O ex-primeiro-ministro cabo-verdiano negou ainda que Isaltino Morais tenha pressionado o antigo presidente da câmara municipal de São Vicente Onésimo da Silveira para que este lhe doasse o terreno na praia do Calhau como contrapartida pelo acordo de geminação, através do qual este município de Cabo Verde conseguiu vários equipamentos.
"Se a doação fosse dada à Câmara de Oeiras não traduziria a relação de morabeza (amizade e amor) que os cabo-verdianos sentem por ele. É impossível alguém ter um ascendente sobre o senhor Onésimo da Silveira, que foi meu adversário político", disse Carlos Veiga perante o colectivo de juízes.
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1 comentário:
Pois, estes chamam-lhe Morabeza!!
Ao que nós chegamos!
Vai buscar os tremoços!
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