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Ver no dinheiro o excremento do Diabo é o erro arcaico do Cristianismo católico, retomado pelos idealistas do marxismo. Ambos pretendem iludir-se e ignorar que o dinheiro faz parte do mito humano e da sua cultura.
Foi primeiro, o veículo, o selo, a senha que permitiu aos irmãos conjurados conhecerem-se entre si, associarem-se e guardarem segredo sobre a conspiração que os levou a matar o pai.
Depois foi a pátria dos sem-pátria.
Mais tarde, a riqueza das nações.
E, com o tempo, transformou-se num excitante.
O dinheiro é uma relação cultural primordial e indeclinável e não apenas uma relação inorgânica oposta à Natureza e possível de suprimir por um acto de pura vontade.
O dinheiro é, finalmente, a nostalgia da idade do ouro.
É, talvez, o seu aspecto mais melancólico.
Mas – esse é o problema – o dinheiro não compra a imortalidade.
Victor Cunha Rego, DN/ Os dias de amanhã 1993-99
2 comentários:
Muito bem visto! Mas o vil metal exerce sobre a maioria de nós uma atracção fatal. Muito fatal. A maior parte das vezes rouba-nos a melhor parte da Vida, sabes? Mas só nos apercebemos disso geralmente tarde demais. Poupa-te, goza a vida, e lembra-te de que as coisas verdadeiramente importntes são praticamente grátis. Xi, Maria Bernarda
adjectivei?
;-)
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