quinta-feira, 14 de agosto de 2008

1385 - 14 de Agosto. Fim de tarde


14 comentários:

Avó Pirueta disse...

Espantas-me cada vez mais, a cada momento! Com que então, agora estamos em Aljubarrota? Olha, meu Filho, eu acho que estamos mesmo numa Aljubarrota, só que desta vez a lutar connosco mesmos, o que dá derrota na certa. Precisaríamos de nos agigantar, não como a padeira, que não existiu, mas como os jovens da Ala dos Namorados. Se é verdade que a proporção era de um para seis, essa gente morreu sem deixar genes. Ou antes, deixou poucos...
Vivam os Cavaleiros da Ala dos Namorados, o Santo Condestável (a quem o pai casou, ainda quase um menino, com uma viúva rica, fidalga, sim, mas uns bons anos mais velha; não admira que tivesse também filhos ilegítimos. Mas foi canonizado...), o Mestre de Avis e mais o povinho anónimo que deu o corpo ao manifesto... Anabela, corrige-me, que estou a falr de cor. Dá para baixo, se for preciso, para eu não meter foice em seara alheia...

Anabela Magalhães disse...

"A Batalha de Aljubarrota decorreu no final da tarde de 14 de Agosto de 1385, entre tropas portuguesas comandadas por D. João I de Portugal e o seu condestável D. Nuno Álvares Pereira, e o exército castelhano de D. Juan I de Castela.

A batalha deu-se no campo de S. Jorge, nas imediações da vila de Aljubarrota, entre as localidades de Leiria e Alcobaça no centro de Portugal. O resultado foi uma derrota definitiva dos castelhanos e o fim da crise de 1383-1385, e a consolidação de D. João I como rei de Portugal, o primeiro da dinastia de Avis.


Combatentes
Portugal
Castela

Comandantes
João I de Portugal
Juan I de Castela

Forças portuguesas
6 500 homens, dos quais 800 besteiros e 4000 peões

Forças castelhanas
31 000 homens

Baixas
n/d"

CLAP!CLAP!CLAP! disse...

Isto não terá sido um embuste de alguma classe militar?

Anabela Magalhães disse...

Não me pronuncio.

CLAP!CLAP!CLAP! disse...

Tá bonito isto,tá!

Passiflora Maré disse...

Ora agora, ponham um realizador Espanhol a fazer um filme e vai ver como nós eramos o triplo deles e ainda saímos derrotados, só negociamos foi uma saída airosa!!!!
ahahahah!!!!!!

CLAP!CLAP!CLAP! disse...

Ninguém me leva a sério?..
Prometo estudar o assunto.

Anabela Magalhães disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anabela Magalhães disse...

Falta aqui a intervenção maravilhosa de J.H.S.: E foi aqui mesmo, nesta pedra que estão a ver, que D. Nuno derramou três pequenas gotas de sangue, que secaram, e que ainda hoje são visíveis como prova da coragem de um povo!

CLAP!CLAP!CLAP! disse...

Hoje tive em casa um amigo formado nessa áreas e q me acrescentou uma outra visão. Segundo ele D.Joao tera convencido uns cruzados a dar uama ajuda na peleja, e nem memso as famigeradas tácticas do quadrado e da cova em linha ,terão justificado um ascendente tão grande para tao distinto ratio de cavaleiros e infantaria... enfim a coisa promete avançar. Ah, o Condestável(comandante chefe das forças armadas )não teria mais do que 21 anitos...

Avó Pirueta disse...

Cruzados a ajudarem o Mestre de Aviz? O teu especialista não estará a lembrar-se de Afonso Henriques? E tu lembra-te de que eras capaz aos 21 anitos... De certeza que já usavas a táctica do quadrado, do círculo (esta é a mais fácil, na minha opinião). Bem, por favor, não nos tirem também a vitória na Batalha de Aljubarrota! Estamos a ficar sem nada, a pouco e pouco!

Passiflora Maré disse...

Bem, eu digo-vos a história oficial é uma série de mentiras impostas e bem guardadas...
Daí eu ter falado nos filems...
Esta semna vi o filme Elisabete, sobre a derrota da armada de Filipe II, de Espanha e no dia seguinte vi o Capitão Alatriste, sobre a valentia dos Espanhóis e onde eles usaram pela "primeira vez" a "nossa famosa técnica do quadrado".
Mais incoerência nas visões apresentadas, eu não podia conceber!

Anabela Magalhães disse...

A História é feita de reconstruções, de leituras. Os homens por mais que se esforcem nunca serão completamente isentos.
O que é a verdade? Hoje?
Qual é a verdade da Guerra na Geórgia? Há uma?

Passiflora Maré disse...

É mesmo isso Anabela, e mesmo uma de nós se lá fosse contruía uma verdade, e seria completamente isenta?
E seria mais credível aos olhos dos outros do que a deles?, do que a de cada um dos lados?