segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Em memoria de Meu Pai que faria hoje 85 anos...
fac simile
" Pinheiro,30 de Agosto1956
Meu querido, Paizinho nu pude escrever purque nu tinha canêta o tó já iscangalhou o carrinho ando no capo a comer uvias ando dentro das Pôssas a Bricar com a bina e a rancar o milho e a rancar cabaças e a rancar. Fajões tenha qumido muito e a Ninhas tem comido muito e o to tem comido muito.
Cuprimetos de todos.beiginhos do tó e da Ninhas e da Mãe e da Sua Filha Lú.
vai carta Felis
voando
nas asa
dom
paçarinho
ó xegar lá dalhe
n un abraço
e um Beiginho.
sábado, 22 de novembro de 2008
Magalhães Móvel
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
desmoronou....
Educação
Presidente do Conselho de Escolas garante que vai entregar pedido de suspensão
O presidente do Conselho das Escolas vai enviar até sexta-feira à ministra da Educação a deliberação oficial que defende a necessidade de «suspender o actual modelo de avaliação de desempenho, até que este seja substituído por um competente»
«Vou enviar oficialmente uma carta à ministra com essa deliberação, ainda esta semana», garantiu Álvaro Almeida dos Santos, depois de confrontado pela Lusa com críticas manifestadas por vários membros do conselho, insatisfeitos por o presidente não ter entregue nem comunicado terça-feira a Maria de Lurdes Rodrigues a posição aprovada pela maioria, no dia anterior.
Em declarações à Lusa, o responsável do Conselho das Escolas (CE) alega que só não o fez porque a posição já era do conhecimento público, ao ter sido divulgada na comunicação social, uma decisão que causou «incómodo» no seio deste órgão consultivo que representa todos os conselhos executivos do país, levando até alguns membros a pedir a demissão do presidente.
«O presidente tem tido claramente uma atitude servil em relação ao Governo, o que é totalmente inaceitável. Já não tem condições para continuar à frente do CE, pelo que devia apresentar a demissão», disse à Lusa José Eduardo Lemos, autor da moção aprovada por 30 dos 53 membros do Conselho que se reuniram segunda-feira.
Na moção em causa, defende-se a necessidade de «suspender o actual modelo de avaliação de desempenho, até que este seja substituído por um modelo competente, compreendido e aceite pela maioria daqueles a quem se dirige».
«A moção foi a votação e ganhou por maioria. Fico muito desiludido pelo facto de o presidente não a ter formalmente transmitido à ministra e de não ter sido capaz, até ao momento, de a comunicar de forma clara à opinião pública. A sua atitude não é conforme com o que foi decidido», adiantou José Eduardo Lemos.
Da mesma forma, outro membro do Conselho, que pediu para não ser identificado, disse à Lusa que o sucedido «está a criar tensões no seio do CE pelo facto de o presidente não ter comunicado a posição aprovada», dando à tutela motivos para «dar a entender que dela não tem conhecimento».
«Se não dá conhecimento, então que peça a demissão. Vejo [da parte de Álvaro Almeida dos Santos] uma colagem ao Governo, o que ultrapassa todos os limites. Há muitas pessoas do Conselho de Escolas que não estão satisfeitas com o que aconteceu», afirmou.
«É obrigação do presidente transmitir oficialmente as posições aprovadas. Há razões para ficar incomodado com esta posição», corroborou outro elemento do CE, que pediu igualmente para não ser identificado.
Confrontado pela Lusa, Álvaro Almeida dos Santos negou todas as acusações, garantindo não ter havido «nenhuma ocultação das coisas».
«Rejeito completamente as acusações de colagem ao Governo. Sempre comuniquei à ministra o clima de tensão que se vive nas escolas», assegurou.
De acordo com o responsável, na reunião de segunda-feira foi ainda votada uma outra moção, que saiu minoritária com 23 votos, na qual se pedia «uma revisão profunda do actual modelo de avaliação, de forma a torná-lo exequível».
Lusa/SOL
Opiniões - Vasco Graça Moura
Posted by Paulo Guinote under Educação, Opiniões
A TORPE DITADURA DA MAIORIA
A aparente firmeza com que o Ministério da Educação tem procurado aguentar os protestos dos professores está a ruir como um castelo de cartas. Até alguns altos responsáveis do PS vieram reconhecer em público a lesão de popularidade que o partido está a sofrer.
A situação atingiu um ponto tal que todos os ângulos por que as coisas sejam encaradas contêm uma parcela de verdade. Uma avaliação é necessária; as avaliações previstas são impraticáveis e insensatas; há muitos professores que não aceitam qualquer espécie de avaliação; é patente a incapacidade de o Governo negociar com os sindicatos; é patente que os sindicatos andam a fintar o Governo; há muita mais gente envolvida para além dos sindicalizados; há estudantes que não saberão do que estão a falar; há pais completamente equivocados… Enfim, há espontaneidade de manifestações, mas também há manipulações e instrumentalizações dos protestos, o que é muitíssimo bem feito: deve lembrar-se ao PS a figura vergonhosa que, entre manipulações e instrumentalizações, muitos dos seus apaniguados fizeram em 1992, nos tempos do buzinão na Ponte 25 de Abril e nas portagens de Sacavém.
O SEGREDO DE UM CUSCUZ
O SEGREDO DE UM CUSCUZ de Abdel Kechiche
Sinopse
Na cidade costeira de Sète, França, o Sr. Beiji, pai de família de sessenta anos com um emprego precário, esforça-se por manter a família unida, apesar de todas as tensões que os rodeiam e que parecem estar perto de entrar em ebulição. Sente que falhou e o seu sonho é abrir um restaurante. Aos poucos, a família começa a apoiá-lo nesse sonho que talvez consiga vir a concretizar. "O Segredo de um Cuscuz" é realizado por Abdellatif Kechiche, que já tinha assinado "A Esquiva".
Ficha Técnica
Título original: La Graine et le Mulet (FRA, 2007, 151 min.)
Realização e Argumento: Abdel Kechiche
Interpretação: Habib Boufares, Hafsia Herzi, Farida Benkhetache
Adaptação e diálogos: Abdellatif Kechiche Et Ghalya Lacroix
Fotografia: Lubomir Bakchev
Montagem : Ghalya Lacroix, Camille Toubkis
Produção: Claude Berri
Distribuição: Atalanta Filmes
Estreia: 15 de Maio de 2008
Classificação: M/12
Página Oficial: http://www.lagraineetlemulet-lefilm.com/
Crítica
Por: Vasco Câmara, Público de 15 de Maio de 2008
O Segredo de um Cuscuz - À mesa com esta família
Através da barriga, diz-se, conquista-se mais depressa o coração, e o adágio popular serve bem a "O Segredo de um Cuscus". Sentemo-nos à mesa com esta família francesa de origem magrebina, proletários de uma cidade portuária, Sète, arredores de Marselha. E que o espectáculo comece.
É espectáculo para todos: as fronteiras entre "cinema de autor" e "cinema popular", aqui, já explodiram (e à mesa talvez tenhamos mais hipóteses de ser todos iguais...). Foram dinamitadas pela mão de Abdellatif Kechiche, 48 anos, nascido em Túnis em 1960 e seis anos depois já a viver em Nice, França, para onde o pai emigrou. Este cineasta não é um bombista, é o instigador de uma utopia. Na verdade, de várias utopias, e nem sabemos por onde começar. Que Abdellatif nos ajude (e que os espectadores estejam à altura dele; oiçam: este é um grande filme popular.)
"A minha proposta é quebrar a distância entre o filme e o espectador na sala. Que o espectador estabeleça um laço com o que se está a passar no ecrã", diz ao Ípsilon, num encontro com a imprensa internacional em Paris. "Há algo de utópico nisto de dizer que há uma possibilidade de os operários, as pessoas do mundo do trabalho, poderem viver com a elite da sociedade e interessar à elite da sociedade. Essa ideia de derrubar as fronteiras, a distância, o muro, sinto que toda a minha atitude de cineasta vai em direcção a ela. Pelo percurso do meu pai, emigrante, pela recusa das fronteiras, por misturar actores com não actores... Trata-se de diminuir as distâncias. Isso é do domínio da utopia, mas é de tentar. O gesto é mais importante que o resultado. Mas por vezes acontece."
E acontece em "O Segredo de um Cuscus", terceira longa-metragem do realizador, depois de "La Faute à Voltaire" (2000, melhor primeira obra no Festival de Veneza) e de "A Esquiva" (2004, César para Melhor Filme). É a história de uma família com os condimentos do mundo de hoje: uma família magrebina, mas também há ali russos; uma família oficial e uma outra, que não é oficial, que com ela colide, que parece perturbar-lhe o equilíbrio dos afectos, mas que também a alarga - e fortifica.
Há longas sequências à mesa, espectáculo de cuscus e de grandes planos dos rostos, onde a família abre as feridas e cicatriza a sua unidade. É aí que Kechiche nos senta, é aí que o filme se transforma numa incrível experiência de um presente, "ao vivo" - a tal barreira que se quebra entre o espectador e o ecrã, memorável. Podia ser um documentário em que à câmara tivesse sido permitido intrometer-se numa catarse familiar. Mas visto que não é um documentário, como é possível ter resultado assim? Há também - como num cruzamento entre o cinema em carne viva à la Maurice Pialat e hipóteses ficcionais que se sucedem sem se resolverem - infinitas possibilidades de recomeço, "como no conto árabe", linhas de fuga rocambolescas. Sigamos esta, a mais importante, a via de Slimane, o chefe cansado desta família.
Em nome do pai
Acabou de ser despedido dos estaleiros do porto da cidade e mandado para a reforma (vai mal a vida ali, devido às reconversões empresariais...). O seu silêncio é penetrante, mas é um homem de rosto velado por tudo aquilo que viveu, antes e depois de ter chegado a França. Move-se entre a mulher, de quem está separado, os filhos e a nova companheira e a filha desta, Rym. Abastece uns e outros de peixe, regressa para sua casa com um prato de cuscus. Mas passa por todos eles, pelo ruído deles, como um espectro de motoreta, como se estivesse de partida. É para diminuir o seu sentimento de perda, e para não sentir que emigrou para nada, que Slimane tenta, com ajuda da família, um último esforço: abrir um restaurante num barco sem uso. "Os homens, neste filme, talvez sejam mais apagados, parecem cansados", reconhece Abdellatif. "Mas a iniciativa, quer nos meus filmes anteriores, quer neste, pertence-lhes sempre. Mesmo no silêncio deles ou no apagamento deles. Já as mulheres, e foi isso o que vi à minha volta, na minha família, têm esse lado mediterrânico de personalidades afirmadas. Quis mostrar isso, essa afirmação, mesmo por oposição a um esquema de dominação masculina e à forma caricatural como as mulheres árabes são representadas nos filmes."
Abdellatif diz que põe mais de si próprio nas personagens femininas. Todas elas, no entanto, quando se sentem sós e procuram um lugar no mundo compõem o seu auto-retrato - ele autoriza que se tire essa conclusão. E confessa: "A história de "O Segredo de um Cuscus" é uma ficção, mas as personagens são inspiradas em membros da minha família, o pai, a mãe, as irmãs... Pensei rodar este filme há dez anos com os meus, na casa onde cresci, em Nice. Não chegou a acontecer porque, entretanto, tive o dinheiro para fazer aquela que seria minha primeira longa, "La Faute à Voltaire". Quando regressei a este projecto, o meu pai tinha falecido, não fazia sentido fazê-lo da forma que tinha pensado. Mas manteve-se como um dos temas mais importantes do filme a homenagem à geração do meu pai. Tenho a sensação que o seu percurso foi como ultrapassar uma montanha. Ele fez algo de heróico, foi quase um percurso de condenado. Sinto que se condenou a uma vida de dor: fazer o mesmo trabalho durante 40 anos, nas obras, no meio do pó. Houve ali algo de sacrificial, de purgatório. Fê-lo pelos filhos, era isso que dava sentido à sua vida. Transmitiu-me, penso, essa vontade de dar um sentido às coisas. Quis homenageá-lo."
Fá-lo dem virar a cara ao retrato actual da sociedade francesa, às manifestações de racismo, à burocracia administrativa, mas a mostrar de forma clara: nós, magrebinos, somos também a França, isto é facto, sem discussão. Não se denuncia a partir de um gueto, conta-se a partir de um centro babélico, estilhaçado por línguas e sotaques. Absolutamente contemporâneo.
Sendo uma homenagem, faz sentido que o intérprete de Slimane, Habib Boufares, que chegou a França no início dos anos 1970, tenha sido um velho amigo do pai de Kechiche. O realizador convenceu, ao fim de longas semanas de ensaios, este trabalhador das obras a negociar com o patrão a sua pré-reforma e partir para uma rodagem, de sete meses, de um filme em que teria um dos papéis principais.
Para outro dos papéis principais, o de Rym, a filha da companheira de Slimane e em quem este encontra uma cúmplice para a sua procura de auto-estima, Kechiche descobriu uma adolescente de 18 anos num curso de Direito na Faculdade de Marselha. A rapariga, Hafsia Herzi, teve de engordar quinze quilos, aprender a dança do ventre, e saiu do Festival de Veneza com o prémio para uma jovem esperança (categoria que lhe valeria, meses depois, o César). Tão explosiva, tão física, quanto Slimane é uma figura em perda de densidade, Rym serve como exemplo da misteriosa, insondável, relação que pode existir entre um realizador e um (não) actor. E dos resultados a que isso pode chegar.
"Coup-de-foudre"
"Fiz um longo "casting" em Marselha, e foi assim que encontrei Hafsia. Foi um "coup-de-foudre". É difícil definir o carisma de alguém, explicar porque é que alguém rasga o ecrã e pode ser apagado na vida real. É indefinível por natureza, e é por isso que perturba. Há certamente algo da personalidade de Hafsia que dá tom à personagem, mas são pessoas completamente diferentes. Mas ela tem a capacidade de acreditar no que faz sem duvidar. É esse o interesse de pessoas que não têm um método do trabalho, como é o caso dos que não são actores. Não têm uma receita, acreditam - ou não acreditam. Um método de trabalho pode dar a ilusão de que temos sempre solução para um problema. Isso dá um lado artificioso às coisas: mesmo se o trabalho é bem feito, não deixa de ser trabalho. Gosto, por isso, de ir com os actores até lugares que não têm a ver com o trabalho."
Dá como exemplo a sequência da dança do ventre de Rym/Hafsia para explicar o inexplicável - sem abrir o jogo desta ficção: há um momento em que Rym tem que criar uma manobra de diversão para tentar salvar a festa de lançamento do restaurante de Slimane. "A dança do ventre fascina-me: o sentir que há qualquer coisa de muito forte no interior do corpo", diz Kechiche. "É evidente que há necessidade de aprender uma técnica, como no trabalho de um actor, mas se se ultrapassa essa necessidade de técnica, pode resultar algo de muito belo. E chega-se ao inexplicável. Hafsia aprendeu a movimentar a bacia, a vibrar o ventre... mas é uma vibração interior, e isso é toda uma vida, tudo o que aquela pessoa é.
Isso é indefinível. Isto para dizer que, quando escolho actores, o termo "profissional" e "não profissional" não faz sentido para mim. Não estou a denegrir a profissão de actor, ao contrário, fascina-me" - Abdellatif, aliás, começou por ser actor, no teatro e depois no cinema [ver caixa nestas páginas]. "Mas há pessoas que nunca foram actores e que têm um dom para esse "métier". Como Hafsia. Por isso acho interessante confrontar aqueles que têm um método, de concentração, de saber [há neste "cast" "habituées" do cinema de Kechiche], com aqueles que trazem uma frescura, o prazer da primeira vez. Misturar o profissionalismo com a frescura ajuda, inclusivamente, os actores cheios de "métier" a refrescarem-se".
Não está só a falar de um método. Não estamos a ouvir só palavras. Estamos a ouvir o batimento do coração deste filme. "Mostrar um determinado meio social e dar-lhe uma dimensão romanesca, mostrar homens que habitualmente são mostrados de forma caricatural e que só se representam como gente em conflito com a sociedade, arranjar-lhes uma ficção e dar-lhes a dimensão de heróis... É essa a questão ao utilizar não actores: a vontade de dar a partilhar a uma série de pessoas, através da ficção, um mundo que não lhes é acessível, o mundo do cinema, das aparências, dos festivais, por exemplo. Quando vi Habib Boufrez, que era amigo do meu pai e trabalhava com ele nas obras, e Hafsia Herzi, uma rapariga de um bairro social de Marselha, no Festival de Veneza, uma cidade da elite, a utopia tornou-se concreta. Logo, deu sentido à minha procura."
Mais possibilidades de vida
A procura começa muito antes, no "casting" e em longos períodos de ensaio. No seu trabalho com os actores, o cinema de Kechiche já é um "caso": como em Pialat, Cassavetes ou Mike Leigh, perguntamos "como é que faz?"
"As personagens são criadas pela minha inspiração e pelo encontro com os actores, com a personalidade deles e com o que é possível fazer com o grupo. Esse grupo faz-se aos poucos, com a alquimia que se vai criando. Há todo um tempo de ensaios para nos conhecermos. Passo muito tempo com cada um deles, chego a ser muito íntimo de alguns, ao ponto em que deixa de haver inibições. Tenho formação de teatro, como actor, e isso é uma referência: mesmo se o teatro parece uma coisa artificial, há mais possibilidades de vida do que no cinema, porque há menos constrangimentos técnicos. E filmo as cenas no tempo real da sua duração, isso obriga os actores a estarem mesmo ali, senão seria desastroso. Rodo em continuidade, para afastar o artifício, quero vida."
Isso vê-se no ecrã, mas perante um monumento como a sequência de vinte minutos de um cuscus familiar, o que se vê no ecrã enche-nos de mais perguntas, aumenta o nosso espanto. Estava tudo escrito? São actores, são uma família? Como fez, Abdellatif Kechiche?
"Estava tudo escrito no argumento. Essa cena da refeição foi ensaiada durante um mês. Houve coisas que mudaram, que os actores adaptaram à sua forma de falar, não lhes exigi que respeitassem escrupulosamente o que estava escrito. Mas, na verdade, acontecia frequentemente que o texto que diziam era quase sempre o texto que estava escrito. Não era isso o mais difícil. O mais difícil era dar a impressão de que as coisas estavam a ser vividas pela primeira vez. Era preciso que eles se libertassem, que se sentissem uma família juntos". E como foi a rodagem dessa sequência? "Eles tinham fome". Simples. "A cena foi rodada em 15 dias e eu pedi aos actores para chegarem à rodagem sem comer, pedi que não comessem. Chegaram de facto esfaimados, comiam um primeiro prato de cuscus" - cozinhado por quem no filme tem o segredo e cozinha, Bouraouia Marzouk, que interpreta Souad, a mãe divorciada desta família. "A cena era interrompida durante horas para esperarmos que eles tivessem fome de novo e recomeçávamos. Filmávamos a cena duas vezes por dia, foram 15 dias assim. Asseguro que houve quem nunca mais conseguisse comer cuscus na vida."
Desfaça-se o mito: Abdel, como lhe chamam, nem é um entusiasta do cuscus. "Há um "savoir faire" que ultrapassa a técnica, há uma alquimia, na comida, mas não é no cuscus que sinto isso. É no queijo. Não é uma questão de sabor, é o mistério que está na forma como o queijo é feito. Gosto muito da cozinha italiana". Aliás, remata, o que está no prato em "O Segredo de um Cucus" não interessa. O segredo nem é o cuscus. "Não tem importância se o cuscus é bom ou não. O caminho, o processo, o dom de cada um, pela música, pela dança, é isso que se torna mais importante. Isso e a forma como o espectador participa".
Como é possível resistir? Sentemo-nos à mesa com esta família.
Abdel Kechiche: Cineasta magrebino? Cineasta de hoje
Os quatro Césares (os Óscares da indústria francesa) ao anterior filme de Kechiche, "A Esquiva" (2005), e os mesmos quatro Césares - melhor filme, melhor realizador, melhor argumento, melhor jovem esperança feminina - a "O Segredo de um Cuscus" (2008), além de terem sido um perfeito "bis", recortaram a figura de Abdellatif como um símbolo na paisagem cinematográfica francesa.
Foi assim que a coroação desses filmes (e "O Segredo de um Cuscus" valeu-lhe ainda o Prémio Especial do Júri de Veneza) foi vista pela imprensa local: numa indústria em que os extremos são o "blockbuster" pronto-a-filmar e o cinema de autor ensimesmado (desenhamos caricaturas, é claro), Kechiche aparecia como um independente a querer instalar-se num centro - tem sido recorrente essa procura no cinema francês, nostalgia por uma época em que os sinais de autoria eram também acontecimentos de público, mas isso é o que falta em França e em todo o lado.
No percurso de descoberta de Kechiche como cinéfilo, em Nice, nos anos 1970, na altura em que dava os seus primeiros passos no teatro, estão, ele refere em entrevistas, a iconoclastia de "Les Valseuses", de Bertrand Blier - fascínio pelos actores, por Depardieu, Miou-Miou, Patrick Dewaere, estrelas comerciais e também intérpretes do cinema de autor - ou os filmes de Claude Sautet ("Vincent, François, Paul et les Autres"). Sautet, o cronista de uma França burguesa, a interessar o magrebino Kechiche, chegado da Tunísia com o pai aos seis anos, e frequentando salas de cinema para se libertar da "atmosfera pesada" (declarações à revista "Les Inrockuptibles") da cidade onde vivia com a sua família de imigrantes? Sim, o percurso - e os filmes - de Kechiche mostram a vontade de alguém não se deixar limitar por clichés e imagens de marca.
Quando actor - em "Le Thé à La Menthe", de Abdelkrim Bahloul (1985); "Les Innocents", de André Téchiné (1987) ou "Bezness", de Nouri Bouzid, que lhe deu um prémio em Nanterre, 1992 -, preocupava-o que lhe colocassem a etiqueta de intérprete de origem magrebina. Hoje faz tudo o que pode para escapar à categoria de "cineasta social". Os seus filmes apresentam-se como emanações da França inescapavelmente mista, com o seu ruído de sotaques, línguas. É assim "O Segredo de um Cuscus", já era assim (em versão mais agreste), "A Esquiva", que teve estreia comercial em Portugal. Filmando um grupo de adolescentes do subúrbio que na escola trabalham na encenação de "Jeu de l"amour et du hasard" de Marivaux, Kechiche filmava - para além das desmultiplicações lúdicas sobre "o teatro e a vida" - uma batalha pela conquista, domínio, da linguagem num caos de referências e identidades. Cineasta magrebino? Cineasta de hoje.
Vasco Câmara (PÚBLICO)
Coisa antiga afinal... 1599
“Nada deve ser mais importante nem mais desejável (…) do que preservar a boa disposição dos professores (…). É nisso que reside o maior segredo do bom funcionamento das escolas (…).”
“Com amargura de espírito, os professores não poderão prestar um bom serviço, nem responder convenientemente às [suas] obrigações.”
Recomenda-se a todos os professores um dia de repouso semanal: “A solicitude por parte dos superiores anima muito os súbditos e reconforta-os no trabalho.”
“Quando um professor desempenha o seu ministério com zelo e diligência, não seja esse o pretexto para o sobrecarregar ainda mais e o manter por mais tempo naquele encargo. De outro modo os professores começarão a desempenhar os seus deveres com mais indiferença e negligência, para que não lhes suceda o mesmo.”
Incentivar e valorizar a sua produção literária: porque “a honra eleva as artes.”
“Em meses alternados, pelo menos, o reitor deverá chamar os professores (…) e perguntar-lhes-á, com benevolência, se lhes falta alguma coisa, se algo os impede de avançar nos estudos e outras coisas do género. Isto se aplique não só com todos os professores em geral, nas reuniões habituais, mas também com cada um em particular, a fim de que o reitor possa dar-lhes mais livremente sinais da sua benevolência, e eles próprios possam confessar as suas necessidades, com maior liberdade e confiança. Todas estas coisas concorrem grandemente para o amor e a união dos mestres com o seu superior. Além disso, o superior tem assim possibilidade de fazer com maior proveito algum reparo aos professores, se disso houver necessidade.”
"I. 22. Para as letras, preparem-se professores de excelência
Para conservar (…) um bom nível de conhecimento de letras e de humanidades, e para assegurar como que uma escola de mestres, o provincial deverá garantir a existência de pelo menos dois ou três indivíduos que se distingam notoriamente em matéria de letras e de eloquência. Para que assim seja, alguns dos que revelarem maior aptidão ou inclinação para estes estudos serão designados pelo provincial para se dedicarem imediatamente àquelas matérias – desde que já possuam, nas restantes disciplinas, uma formação que se considere adequada. Com o seu trabalho e dedicação, poder-se-á manter e perpetuar como que uma espécie de viveiro para uma estirpe de bons professores.
II. 20. Manter o entusiasmo dos professores
O reitor terá o cuidado de estimular o entusiasmo dos professores com diligência e com religiosa afeição. Evite que eles sejam demasiado sobrecarregados pelos trabalhos domésticos."
Ratio Studiorum da Companhia de Jesus (1599).
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Nós Merecemos! toca aí....
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
DEPRIMENTE mas ....
tirem as vossas conclusões.
O PROFESSOR QUE SÓCRATES NÃO CONHECIA, NÃO CONHECEU NEM QUER OUVIR FALAR;
A BEM DA NAÇÃO CHAMA-SE ANTÓNIO JOSÉ MORAIS E É ENGENHEIRO A SÉRIO; DAQUELES RECONHECIDOS PELA ORDEM
O António José Morais é primo em
primeiro grau da Dra. Edite Estrela.
É um transmontano tal como a prima que
também é uma grande amiga do Eng.
Sócrates. Também é amigo de outro
transmontano, também licenciado pela
INDEPENDENTE o Dr. Armando Vara, antigo
caixa da Caixa Geral de Depósitos e
actualmente Administrador da Caixa
Geral de Depósitos, grande amigo do
Eng. Sócrates e da Dr.ª Edite Estrela.
O Eng. Morais trabalhou no prestigiado
LNEC (Laboratório Nacional de
Engenharia Civil), só que devido ao seu
elevado empreendedorismo canalizava
trabalhos destinados ao LNEC, para uma
empresa em que era parte interessada.
Um dia foi convidado a sair pela
infeliz conduta. Trabalhou para outras
empresas entre as quais a
HIDRO-PROJECTO e pelas mesmas razões
foi convidado a sair.
Nesta sua fase de consultor de
reconhecido mérito trabalhou para a
Câmara da Covilhã onde vendeu serviços
requisitados pelo técnico Eng.
Sócrates.
Daí nasce uma amizade.
É desta amizade entre o Eng. da Covilhã
e o Eng. Consultor que se dá a
apresentação do Eng. Sócrates à Dr.ª
Edite Estrela, proeminente deputada e
dirigente do Partido Socialista.
E assim começa a fulgurante ascensão do
Eng. Sócrates no Partido Socialista de
Lisboa apadrinhada pela famosa Dr.ª
Edite Estrela, ainda hoje um vulto
extremamente influente no núcleo duro
do líder socialista.
À ambição legítima do político Sócrates
era importante acrescentar o grau de
licenciatura.
Assim o Eng. Morais, já professor do
prestigiado ISEL (Instituto Superior de
Engenharia de Lisboa) passa a contar
naquela Universidade com um prestigiado
aluno - José Sócrates Pinto de Sousa,
bacharel.
O Eng. Morais demasiado envolvido
noutros projectos faltava amiúde às
aulas e, naturalmente, foi convidado a
sair daquela docência.
Homem de grande espírito de iniciativa,
rapidamente, secolocou na Universidade
Independente.
Aí o seu amigo bacharel José Sócrates,
imensamente absorvido na politica e na
governação seguiu-o ......" porque era a
escola, mais perto do ISEL que
encontrou ".
E assim se licenciou, tendo como
professor da maioria das cadeiras (logo
quatro) o desconhecido mas exigente
Eng. Morais. E ultrapassando todas as
dificuldades, conseguindo ser ao mesmo
tempo Secretário de Estado e
trabalhador estudante licencia-se, e
passa a ser Engenheiro, à revelia da
maçadora Ordem dos Engenheiros, que
segundo consta é quem diz quem é
Engenheiro ou não, sobrepondo-se
completamento ao Ministério que tutela
o ensino superior.
(Essa também não é muito entendível; se
é a Ordem que determina quem tem
aptidão para ser Engenheiro devia ser a
Ordem a aprovar os Cursos de
Engenharia....La Palisse não diria
melhor)
Eis que licenciado o governante há que
retribuir o esforço do HIPER-MEGA
PROFESSOR, que com o sacrifício do seu
próprio descanso deve ter dado aulas e
orientado o aluno a horas fora de
normal já que a ocupação de Secretário
de Estado é normalmente absorvente.
E ASSIM FOI:
O amigo Vara, também secretário da
Administração Interna coloca o Eng.
Morais como Director Geral no GEPI, um
organismo daquele Ministério.
O Eng. Morais, um homem cheio de
iniciativa, teve que ser demitido
devido a adjudicações de obras não
muito consonantes com a lei e outras
trapalhadas na Fundação de Prevenção e
Segurança fundada pelo Secretário de
Estado Vara.
(lembram - se que foi por causa dessa
famigerada Fundação que o Eng. Guterres
foi obrigado a demitir o já ministro
Vara (pressões do Presidente Sampaio),
o que levou ao corte de relações do Dr.
Vara com o Dr. Sampaio - consta até que
o Dr. Vara nutre pelo ex-Presidente um
ódio de estimação.
O Eng. Guterres farto que estava do
Partido Socialista (porque é um homem
de bem, acima de qualquer suspeita,
íntegro e patriota) aproveita a derrota
nas autárquicas e dá uma bofetada de
luva branca no Partido Socialista e
manda-os todos para o desemprego.
Segue-se o Dr. Durão Barroso e o Dr.
Santana Lopes que não se distinguem em
praticamente nada de positivo e assim
volta o Partido Socialista comandado
pelo Eng. Sócrates..... Que GANHA AS
ELEIÇÕES COM MAIORIA ABSOLUTA.
Eis que, amigo do seu amigo é e vamos
dar mais uma oportunidade ao Morais,
que o tipo não é para brincadeiras.
E o Eng. Morais é nomeado Presidente do
Instituto de Gestão Financeira do
Ministério da Justiça.
O Eng. Morais homem sensível e de
coração grande, tomba de amores por uma
cidadã brasileira que era empregada num
restaurante no Centro Comercial
Colombo.
E como a paixão obnubila a mente e trai
a razão nomeia a "brasuca " Directora
de Logística dum organismo por ele
tutelado a ganhar 1600 € por mês. Claro
que ia dar chatice, porque as
habilitações literárias (outra vez as
malfadadas habilitações) da pequena
começaram a ser questionadas pelo
pessoal que por lá circulava.
Daí a ser publicado no " 24 HORAS" foi
um ápice.
E ASSIM lá foi o apaixonado Eng. Morais
despedido outra vez.
TIREM AS VOSSAS CONCLUSÕES E NÃO SE ESQUEÇAM:
EM 2009 CONTINUEM A VOTAR NELES!!!
SERÁ POSSIVEL?
AINDA FALAM DA CORRUPÇÃO EM ANGOLA.... QUE LATA!
EURONEWS
Portugal Teachers: Portuguese government must do better 08/11/08 19:22 CET
world news
Portugal’s teachers have descended on Lisbon en masse. More than 100,000 staff from all over the country gathered for a rally in the centre of the Portuguese capital.
They are furious at the socialist government’s education policies in general, and a new method of assessing teachers’ performance in particular – introduced for the first time this year.
Although they do not question the need for evaluation, they argue that the system as it stands is too bureaucratic, and difficult to operate fairly. But that is not the only issue which sparked such a huge turnout.
They are also unhappy with their work timetable, the way jobs are distributed, and the status of teachers in Portugal.
domingo, 16 de novembro de 2008
inquerito...
Inquérito
Acha que o Governo deve recuar na avaliação dos professores?
Sim, porque a avaliação é ambígua e injusta
Sim. Os professores não devem ser avaliados
Não. A avaliação permite um sistema mais justo e eficiente
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Sim, porque a avaliação é ambígua e injusta 89,8% (1942)
Não. A avaliação permite um sistema mais justo e eficiente 9,8% (211)
Sim. Os professores não devem ser avaliados 0,5% (10)
que rápidos!!! que eloquentes!!...
Educação: Ministério acusa presidente da Secundária Infanta D. Maria de usar argumentos "errados" sobre avaliação
16 de Novembro de 2008, 19:58
Lisboa, 16 Nov (Lusa) - Lisboa, 16 Nov (Lusa) - O Ministério da Educação acusou hoje a presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária Infanta D. Maria, em Coimbra, de ter usado argumentos "errados" sobre a avaliação de professores.
Segundo um comunicado do Ministério da Educação, Rosário Gama disse em declarações à imprensa que os professores avaliadores disputam a mesma quota que os professores que avaliam.
O Ministério afirma que o despacho de definição de quotas, "como a presidente do Conselho executivo da Escola Secundária Infanta D. Maria, que também é avaliadora, deveria saber", distingue percentagens máximas.
Estas percentagens máximas estão definidas para "professores que exercem funções de coordenador de departamento curricular ou de conselho de docentes, para professores titulares com funções de avaliação, restantes professores titulares, docentes com a categoria de professores e docentes contratados".
"Deste modo, e embora só existam duas categorias de professor (Professor e Professor Titular), estão protegidos os direitos de cada grupo de docentes, não colocando a mesma quota para avaliados e avaliadores, nem para os professores dos quadros e professores contratados", conclui a nota do Ministério.
CP.
Lusa/fim
Publicado em França...
LUTTES AU PORTUGAL
Au Portugal, ces trois dernières années, le gouvernement Sócrates
(PS), et la ministre de l'éducation, Maria de Lurdes Rodrigues, ont
lancé plusieurs offensives contre l'école publique.
Les réformes ont provoqué une dégradation sans précédent de
l'enseignement, et créé un profond mal-être chez les professeurs . Le
8 mars 2008, 100 000 enseignants (un sur trois) vêtus de noir en signe
de deuil ont défilé dans les rues de Lisbonne. Ce fut le plus grand
mouvement de protestation des enseignants qui ait jamais eu lieu au
Portugal.
Cette manifestation a été le point culminant de semaines de lutte et
de contestation nées au sein même des écoles contre les nouvelles
modalités d'évaluation des enseignants, unanimement rejetées à cause
de leur contenu irrationel et de leurs objectifs purement économiques.
Ces modalités d'évaluation découlent du Statut de Carrière des
enseignants, que le gouvernement a imposé contre la volonté des
professeurs et qui a donné lieu a une énorme contestation.
Les centaines de rassemblements, manifestations, et "vigílias" qui ont
précédé la mega-manifestation furent très souvent conduites par des
groupes de professeurs qui s'étaient organisés à l'intérieur des
établissements. Beaucoup de rendez-vous ont circulé anonymement par
sms ou par internet. Ces mouvements de contestation de la base, nés en
dehors des structures syndicales enseignantes, ont mis la pression sur
les syndicats de professeurs.
Ce mécontentement est la réponse naturelle à des années de réformes
économiques qui ont gravement mis en cause la qualité du travail
enseignant, et qui ont contribué à la dégradation de l'école publique
au Portugal. Ces réformes ont mené à la fermeture de nombreuses écoles
, ont modifié la nature des programmes et ont réduit la participation
des enseignants aux instances dirigeantes des établissements.
L'enseignement spécialisé et l'enseignement artistique ont également
subi de graves attaques, qui ont sérieusement mis à mal les principes
de l'école pour tous ("inclusive"). Le plan qui est en marche vise au
désengagement progressif de l'État du secteur éducatif pour le
transférer aux municipalités et ouvrir ainsi la porte à une future
privatisation de l'enseignement. Ce plan, qui a débuté par la remise
aux collectivités locales de la gestion du parc scolaire, pour ensuite
être éventuellement confiée a l'Eglise, menace maintenant d'être
étendu aux travailleurs non-enseignants ainsi qu'aux professeurs eux-
mêmes qui courent le risque de changer de ministère de tutelle et de
perdre leurs droits . Un récent projet de loi ouvre la porte au
passage des professeurs sous la dépendance des municipalités. (1)
Au Portugal le réseau public d'enseignement aurait perdu entre 16 et
23 000 enseignants ces trois dernières années.(2) Ces réductions ne
sont pas causées par la diminution du nombre d'élèves, comme le
gouvernement a voulu le faire croire, mais plutôt à la fermeture
d'écoles et à l'augmentation des horaires de travail.
Le Plan de fermetures d'écoles mis en place dès l'entrée en fonctions
du gouvernement Sócrates prévoyait de fermer environ 4000 écoles
primaires jusqu'au terme de la législature en 2009 (3). Rien qu'au
début de l'année scolaire 2006/2007, 1500 écoles ont été fermées, la
fermeture de 900 écoles supplémentaires étant prévue pour l'année
suivante. Ces fermetures touchent surtout les zones de l'intérieur
nord et du centre du Portugal, déjà largement désertifiées et elles
vont naturellement accentuer cette tendance. Les élèves des écoles
primaires fermées sont aujourd'hui obligés de rester la journée
entière loin de leur domicile et perdent de longues heures dans les
transports. Le réseau de transports scolaires, dépendant des
municipalités, fonctionne avec de graves déficiences. Des enfants très
jeunes sont ainsi obligés d'utiliser les transports publics sans que
la surveillance adéquate ne soit garantie, ce qui a déjà provoqué des
morts.(4)
L'enseignement spécialisé (pour handicapés) est un autre secteur qui a
subi des assauts qui ont mis en danger les principes de l'école «
inclusive ». La disparition des Équipes de l'Éducation Spécialisée et
de leurs coordinations régionales a laissé les enseignants du secteur
isolés dans les écoles. Le gouvernement a imposé un plan de
restructuration qui prévoit uniquement un soutien aux handicapés
(déficients), laissant de côté des milliers d'élèves dyslexiques,
hyperactifs et ayant des problèmes de comportement et d'apprentissage.
Ceux-ci courent le risque de se perdre et d'être envoyés dans les
"circuits alternatifs" perdant ainsi toute possibilité de progresser a
l'intérieur du système éducatif.(5)(6)
L'enseignement artistique, qui était déjà le parent pauvre, n'a pas
non plus été épargné par les réformes. À l'école primaire, il a même
été retiré du programme obligatoire tout comme l'éducation physique.
Ces activités sont maintenant inclues dans les "prolongement
d'horaires" et laissées à des moniteurs sans qualification apropriée ,
engagés sous contract précaire et mal payés par les municipalités(7).
Le système éducatif Portugais se trouve donc dans une situation
réellement préoccupante. Le profond mal-être causé par les réformes du
gouvernement actuel et menées à bien par la ministre Maria de Lurdes
Rodrigues lui font pleinement mériter son surnom de " Sinistre
Ministre".
Ei MARAFADA!!!!!
Educação. A interdição do acesso à categoria de titular e a perda de prémios de mérito em dinheiro são algumas das consequências de recusar a avaliação. Sete a 10 mil professores manifestaram-se ontem em Lisboa, num protesto convocado por movimentos não associados aos sindicatos
Subida de categoria, prémios e aumentos salariais em causa
Além da não progressão na carreira, o impedimento da candidatura à categoria de "professor titular" - com implicações nas remunerações e acesso a cargos de chefia - é a consequência mais palpável da recusa da avaliação. No total, ao que o DN apurou, há cinco efeitos práticos para essa tomada de posição, sendo que os restantes três não parecem suficientemente fortes - pelo menos no imediato - para fazerem hesitar os contestatários.
A impossibilidade de renovar o contrato com a escola, nos casos do vínculos a termo certo, poderia fazer recuar muitos professores em início de carreira. Mas essa será uma questão indiferente no próximo ano. Isto porque, como vão decorrer concursos nacionais de colocação de professores, nenhum contratado pode, em qualquer caso, renovar automaticamente o vínculo, tendo sempre de disputar as vagas.
Por outro lado, como os concursos começam logo no início do ano e as avaliações - a concretizarem-se - só estarão concluídas em Julho, também não deverá ser possível impedir o acesso às vagas a professores que venham a recusar ser avaliados.
Outra consequência é a impossibilidade do acesso aos "prémios de excelência", uma gratificação pecuniária para quem repita avaliações de excelência. Fora do horizonte fica ainda a candidatura ao Prémio Nacional do Professor, de 25 mil euros.
Bloqueio pela base
Mais difíceis de descortinar são as eventuais sanções da recusa. A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, avisou mais de uma vez que rejeitar a avaliação será considerado um "acto individual", sujeito a "consequências", mas o próprio ministério já pôs de parte, pelo menos no imediato, o desencadear de processos disciplinares.
O DN tentou, sem sucesso, ouvir especialistas em Direito Administrativo e do Trabalho sobre possíveis punições aplicáveis. Porém, o decreto-lei 2/2008 - o novo estatuto da carreira - parece ser omisso na matéria. Aliás, o único "dever" imputado ao avaliado é fazer a auto-avaliação no final do ano lectivo. Mas o que muitos professores não estão a fazer neste momento é a entrega dos "objectivos individuais".
Relativamente aos objectivos, o que diz o estatuto é que estes devem partir do avaliado, sendo definidos por acordo com o avaliador. Se não houver entendimento, este último tem a palavra decisiva. Mas não está prevista a não apresentação de qualquer proposta. É esse aparente vazio legal que muitos professores podem aproveitar para travar o processo desde a sua raiz.
Situação diferente enfrentam os directores de escola e os avaliadores em geral, por definição professores titulares: a sua categoria profissional implica a aceitação desta tarefa. E a recusa pode significar a perda de funções.
sábado, 15 de novembro de 2008
Como Aprender Lições Importantes
Luto e Luto pela equidade. Agora PSP já tem contadores???Tenham Vergonha
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
tem 3 minutinhos?
A TESE DO COELHO
Era um dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua toca com o notebook e pôs-se a trabalhar, bem concentrado.
Pouco depois passou por ali a raposa, e viu aquele suculento coelhinho tão distraído, que chegou a salivar.
No entanto, ficou intrigada com a actividade do coelho e aproximou-se, curiosa:
- Coelhinho, o que está fazendo , tão concentrado?
- Estou redigindo a minha tese de doutorado - disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho.
- Hummmm... e qual é o tema da sua tese?
- Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais das raposas.
A raposa ficou indignada:
-Ora!!! Isso é ridículo!!! Nós é que somos os predadores dos coelhos!
- Absolutamente! Venha comigo à minha toca e eu mostro a minha prova experimental.
- O coelho e a raposa entram na toca.
Poucos instantes depois ouve-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio.
Em seguida, o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos da sua tese, como se nada tivesse acontecido.
Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho, tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido.
No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda. O lobo resolve então saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho:
- Olá, jovem coelhinho! O que o faz trabalhar tão arduamente?
- Na minha tese de doutorado, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes predadores
naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos.
O lobo não se conteve e farfalha de risos com a petulância do coelho.
- Ah, ah, ah, ah!!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isso é um despropósito; nós os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos.
- Aliás, chega de conversa...
- Desculpe-me, mas se quiser eu posso apresentar a minha prova experimental.
Quer acompanhar-me à toca?
O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte.
Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois ouve-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e ... silêncio.
Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta ao trabalho de redacção da sua tese, como se nada tivesse acontecido.
Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e peles de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos.
Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem alimentado, a palitar os dentes.
MORAL DA HISTÓRIA:
1. Não importa o quão absurdo é o tema da sua tese;
2. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico;
3. Não importa se as suas experiências nunca cheguem a provar sua teoria;
4. Não importa se as suas ideias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos.
5. O que importa é QUEM É O SEU PADRINHO.......
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Arre!
Foram centenas as escolas que enviaram ao Ministério da Educação pedidos de suspensão do processo de avaliação de desempenho dos professores. A resposta da 5 de Outubro chegou, esta quinta-feira: «As suspensões não foram autorizadas».
O anúncio foi feito aos jornalistas por Maria de Lurdes Rodrigues, que explicou que embora haja «discordâncias insanáveis» de alguns professores em relação ao modelo, a lei será cumprida. «Não me passa pela cabeça que a lei não seja cumprida», frisou.
«Uma coisa é manifestar discordância, outra é não fazer», disse Maria de Lurdes Rodrigues, ao reafirmar que o processo está a avançar «em todas as escolas».
«As suspensões não foram autorizadas, porque este modelo garante que nenhum professor é prejudicado. Só discrimina positivamente, porque as avaliações negativas não terão efeitos, a menos que sejam confirmadas por uma segunda avaliação», explicou a ministra.
«A avaliação é um dever e um direito individual dos professores», afirmou, acrescentando que «não tem sentido achar que é democrático fazer votações de braço no ar para decidir se há ou não avaliação. Isso não é democrático».
A ministra avançou que os professores que decidam não ser avaliados «terão de sofrer as consequências», mas recusou explicitar que tipo de sanções podem ser aplicadas.
Sem adiantar as razões invocadas pelas escolas que endereçaram os pedidos de suspensão, Maria de Lurdes Rodrigues acrescentou apenas que «os motivos são de diversa ordem».
Reagindo à decisão de Alberto João Jardim de atribuir através de uma portaria uma classificação de Bom a todos os docentes da Madeira, Maria de Lurdes Rodrigues considerou que essa atitude «desprestigia os professores».
«O que se passa na Madeira não tem explicação», comentou.
Ainda Ando Apanhado do Andanço da Animaçao
O presidente do Conselho das Escolas
Educação: Conselho das Escolas alerta para "ambiente de tensão" e defende "entendimento" entre Ministério e sindicatos
13 de Novembro de 2008, 11:58
Lisboa, 13 Nov (Lusa) - O presidente do Conselho das Escolas alertou hoje para o mal-estar que se vive no ensino, em consequência do processo de avaliação de desempenho, sublinhando não ter memória de alguma vez se ter registado um tal "ambiente de tensão".
"Estou preocupado. Um dos factores promotores da aprendizagem é o clima que se vive e quando o clima é fortemente perturbado e boa parte do trabalho e das discussões se esgota na questão da avaliação é porque algo não está bem", alertou Álvaro Almeida dos Santos.
Em declarações à Lusa, o presidente deste órgão consultivo do Ministério da Educação (ME), que representa os conselhos executivos das escolas, considerou que o modelo de avaliação de desempenho definido pela tutela tem "alguma complexidade", sendo "escasso" o tempo disponível para desenvolver todos os procedimentos necessários.
"São estes os dois principais problemas e o diagnóstico é mais ou menos comum às escolas. É um processo que consome muito tempo", criticou.
Segundo Álvaro Almeida dos Santos, "a grande maioria dos professores das escolas tem pedido a suspensão" deste modelo de avaliação de desempenho, através de moções aprovadas em assembleias-gerais, havendo ainda "alguns órgãos directivos" de estabelecimentos de ensino que, formalmente, manifestaram a mesma pretensão.
Perante este cenário, o responsável defende que "é necessário chegar a um entendimento" e encontrar uma "solução equilibrada" entre o ME e os sindicatos, uma vez que o actual clima de tensão pode pôr em causa o sucesso das aprendizagens.
"Sou professor há 25 anos e estou há dez como presidente do conselho executivo. Lembro-me de, há 17 ou 18 anos, ter havido um clima de muita tensão que teve a ver com questões ligadas à carreira docente, mas não com a dimensão actual. Com esta dimensão pública, não me lembro", alertou.
No passado sábado, cerca de 120 mil professores, de acordo com os sindicatos, manifestaram-se em Lisboa contra o modelo de avaliação de desempenho definido pelo Governo, prometendo "guerra todo o ano", caso o processo não seja suspenso.
De acordo com a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), cerca de 200 estabelecimentos de ensino de todo o país já decidiram não avançar com quaisquer procedimentos relacionados com este processo, uma lista que os sindicatos garantem aumentar diariamente.
Quarta-feira, a mesma decisão de suspender a avaliação foi tomada em reuniões gerais de professores em mais seis escolas da região Centro e um do Minho, nomeadamente em Castelo Branco, Covilhã, Fundão, Belmonte, Ansião e Sátão (Viseu) e Guimarães.
JPB.
Lusa/Fim
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
se A=B e B=C, entao quem não quer a avaliçao...
O primeiro-ministro assegurou que o Governo "não vai alterar nada" neste processo de avaliação e acusou os contestatários de "não quererem avaliação nenhuma", para que as progressões na carreira se continuem apenas a fazer com base nos anos de serviço, "como aconteceu nos últimos 30 anos".
"Eu não estou disponível para esperar mais 30 anos para avaliar os professores. A progressão automática na carreira é contra os bons professores, contra o mérito e contra a excelência", afirmou.
Viva a luta do pepino e da fruta!
Comissão Europeia permite que pepinos curvos voltem ao mercado
As regras que regiam o tamanho e a forma dos frutos e produtos hortícolas vão deixar de ser aplicadas, após os Estados-Membros da União Europeia terem votado hoje propostas da Comissão destinadas a revogar as normas de comercialização para 26 tipos de hortofrutícolas
Jardim avalia professores com “bom” por portaria
Decisão do governo regional da Madeira
Jardim avalia professores com “bom” por portaria
11.11.2008 - 18h56 Tolentino de Nóbrega
O governo regional da Madeira decidiu administrativamente, por portaria, avaliar com “bom” os professores em exercício no arquipélago.
“Para todos os efeitos de avaliação do desempenho dos docentes contratados, de transição ao 6º escalão e progressão na carreira dos docentes do quadro, o tempo de serviço prestado nos anos escolares 2007/08 e 2008/09, considera-se classificado com a menção qualitativa de Bom”, determina o artigo 1º da portaria 165-A/2008, publicada a 7 de Outubro na II Série do Jornal Oficial da região. O segundo e último artigo adianta que “o presente diploma entra imediatamente em vigor”.
Pelo decreto legislativo regional nº 6/2008/M, de 25 de Fevereiro, o executivo de Alberto João Jardim aprovou o Estatuto da Carreira Docente, incluindo o regime de avaliação, a vigorar na Madeira, mas não procedeu ainda à respectiva regulamentação.
“A fim de evitar hiatos legislativos importa contemplar em sede de avaliação do desempenho, a situação dos docentes” no presente e anterior ano lectivo, justifica a portaria assinada pelo secretário regional da Educação.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
In express blog (thks)
Falta de castigo - Falta de castigo
Professores na rua ou a senhora para casa?
13:32 | Terça-feira, 11 de Nov de 2008
Os professores voltaram a sair à rua a um sábado. Em maior número do que em Março passado. Não conheço, na democracia portuguesa, nenhum grupo profissional que tenha expressado de forma tão massiva o seu descontentamento. Mais de 80% da totalidade dos seus membros é muita gente. Entre eles estão dezenas de milhar de eleitores do partido que está no Governo.
A socióloga emprestada à Educação devia ser a primeira a compreender o significado dos números. Mas não. Prefere fingir continuar a reinar com tranquilidade e determinação contra tão esmagadora prova de insatisfação. A pensar apenas na maquilhagem de estatísticas para inglês ver.
A birra, a caturrice, o aferro, a obstinação, não são pose de Estado. Evidenciam, isso sim, a pose do estado de fraqueza de convicções sobre a Educação. E esta sob a físsil casca de um autoritarismo de má memória.
A teimosia paga-se com teimosia. É um convite a que se faça o menos possível sob a capa do mais possível. Um relatório de desempenho docente também pode ser uma peça de ficção. Um professor contrafeito estimula melhor a sua imaginação para a inércia pró-passiva. Quem se trama é o aluno que precisa a serenidade da paixão e da alacridade do professor na escola.
Muitos pais não entendem isto. Até mesmo o seu representante vitalício, Albino Almeida, futuro presidente da Confederação dos Avós e Bisavós de Portugal. Já veio mostrar preocupação por uma putativa greve dos professores - um direito constitucional inalienável -, em Janeiro do próximo ano, que não se sabe se virá a acontecer. O ministério, para além de já o ter remunerado e bem, devia condecorar este seu virtuoso virtual 'secretário' de Estado para os assuntos da família. A untuosa bajulice merece alvíssaras.
Os professores ganharam a unidade entre si. Mas ainda não ganharam o coração dos portugueses, nomeadamente o dos encarregados de educação. E precisam.
Precisam de aclarar que querem avaliação objectiva. Que não são todos iguais como gémeos univitelinos. Que estão a favor do princípio de que o balda (e existe) deve ser penalizado, na progressão na carreira, face ao professor empenhado.
Sendo essa a vontade inequívoca da maioria, a mensagem não tem passado. Os professores devem esforçar-se por esclarecer que estão submergidos em papel numa avaliação criada, em 'copy/paste', do modelo chileno. Que a sobrecarga burocrática é feita à custa da energia que devia estar na preparação das aulas e nas actividades curriculares. Que não há universalidade, nem equidade, na avaliação uma vez que cada escola inventa, como pode, a sua.
E que não faz sentido que um professor de Matemática seja avaliado pelo colega do lado que é professor de Educação Visual. Ou que um professor de Francês avalie um colega de Inglês. Ou que, numa escola secundária que conheço bem, um professor doutorado, com a mais alta classificação, não seja 'titular' e esteja a ser avaliado por uma colega que é apenas licenciada. E não é titular porque esteve uns anos a trabalhar como um moiro para... fazer o doutoramento!
E muitas outras coisas especiosas que este modelo de avaliação contempla e que quem não está nas escolas desconhece. Que, por exemplo, é o ministro das Finanças quem estabelece as quotas que, em última instância, determinam o número de professores com 'Muito Bom' ou 'Excelente'. E que, para ter 'Excelente', o professor tem de ter zero por cento de faltas. Se tiver de prestar a última homenagem a um familiar próximo, e faltar, azar! Enquanto há avaliadores que são obrigados a deixar os seus alunos do 12.º ano sem aulas. Para quê? Para avaliar colegas!
Excelentes professores, esses sim, que deram uma vida à escola, profundamente desmoralizados, estão a pedir a aposentação antecipada. Com penalizações substantivas, nas suas pensões de reforma, vão para casa. Não seria mais económico, e mais sensato, mandar para casa apenas uma senhora? Quem diz para casa, diz para a universidade. Claro. Para exercer na plenitude a sua vocação autoritária, perdão, a sua autoridade... científica!
Títulos para fim de tarde ( hoje...)
1-Governo faz nova proposta aos professores
2-Avaliação suspensa na Escola D.Maria em Coimbra
3-Comprar Corn-flakes
4-Alunos obrigaram ministra a deixar Fafe
5-Enviar e-mail para Adelia com relação material do PTERE.
6-Assembleia Professores ESA 5 feiras as 17 horas.
6-Medir a altura do cume da empena virada a Poente,vulgo Outão.
7-Por Cola no frigorifico
8-Ler e comentar 11 Portfolios e diários de bordo dos 12 AV até amanha de manha.
(peço dispensa?digo que fui assaltado e que me levaram as T-shirts, as bandeiras e os folios???)
HELP ME!!!
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
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